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Secretaria de Saúde espera diminuir fila de cirurgias eletivas

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Mais de 400 pacientes aguardam na fila para fazer uma cirurgia ortopédica em Foz do Iguaçu. São procedimentos que não são de urgência ou emergência, mas que prejudicam, muitas vezes, que essas pessoas levem uma vida normal ou possam trabalhar. Para tentar acabar com essa espera, a Secretaria Municipal da Saúde vai assinar com o Hospital Cataratas um contrato para a realização de cirurgias eletivas, onde estão incluídos procedimentos de urologia, vascular, otorrino e cirurgia geral. 

Um levantamento da Secretaria mostra que a maior demanda é pela cirurgia ortopédica. A intenção é que esse contrato ajude a zerar a fila em até cinco meses. O Hospital Cataratas teria capacidade para realizar cerca de 100 cirurgias por mês. Esses procedimentos cirúrgicos estavam concentrados no Hospital Municipal Padre Germano Lauke, mas o número de centros cirúrgicos não é suficiente para atender a toda essa demanda.

São seis salas, mas apenas quatro estão em atividade. O hospital, que é referência no atendimento à poli-traumatizados, tem como prioridade os casos de urgência e emergência, que em 2012 realizou cerca de 1.300 desses procedimentos, o que acaba inviabilizando a disponibilidade das salas cirúrgicas para as eletivas.

Após a assinatura do contrato a Secretaria Municipal da Saúde vai iniciar o chamamento das pessoas que estão na lista de espera para as cirurgias eletivas nas diversas áreas.

Segundo a secretária adjunta da Saúde, Lettice Canete de Lima, a intenção é fazer um mutirão de cirurgias eletivas para diminuir essa fila de espera. "A demanda principal é por cirurgias ortopédicas e o início desses procedimentos tem um papel significativo para ampliar a oferta de serviços aos usuários do SUS, e é claro proporcional uma qualidade de vida melhor para os pacientes”, avalia Lettice.

O secretário da Saúde, Odair Silveira, destaca que o objetivo com esse contrato é “zerar as filas de espera pelas cirurgias eletivas, que são procedimentos que envolvem de média a alta complexidade, que estão previstos na tabela do SUS. Na área de ortopedia, onde há a maior demanda, hoje são seis médicos fazendo os atendimentos de urgência e também  eletivas, vamos reforçar esse quadro de profissionais para podermos alcançar nossa meta de procedimentos ”, disse o Secretário. 
 

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