Nos últimos meses temos acompanhando o lançamento de vários projetos em Foz: o maior hotel da América Latina; um edifício comercial e residencial no centro da cidade com 40 andares, um condomínio de alto padrão com mais de 500 terrenos e acesso ao Rio Iguaçu; além de vários outros empreendimentos que já estão em construção ou em fase de pré-lançamento.
Por um lado pode parecer um pouco assustador, mas por outro ponto de vista é possível ver um momento de expansão e desenvolvimento que Foz até então não havia presenciado. Durante muitos anos após o termino da construção de Itaipu, a cidade foi vista com olhares negativos. O turismo não era executado com ações em conjunto e os próprios empresários desenvolviam ações independentes, não alcançando resultados expressivos.
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Há alguns anos foi possível verificar um grande envolvimento do empresariado, aproximação com os países vizinhos e ações bem definidas em conjunto com diversas entidades de classe com um objetivo único: promover o desenvolvimento de Foz.
Verificamos que todos esses novos projetos e empreendimentos estão trazendo desenvolvimento para a cidade, porém é necessário que esse crescimento e desenvolvimento seja feito com planejamento para que todos os envolvidos possam se beneficiar e crescer juntos de uma forma sustentável.
É fato que todos esses grandes investimentos estão vindo para Foz embasados em pesquisas de mercado e do real potencial de crescimento que existe na cidade, porém fica o questionamento, foram inclusas dentro da pesquisa e planejamentos destes empreendimentos os possíveis impactos e medidas para minimizar os efeitos negativos sócio-ambientais que podem acarretar?
Ralf Smaha é empresário no setor imobiliário em Foz do
Iguaçu, gerente de projetos na Iguassu Invest
Empreendimentos Imobiliários e diretor de marketing
no evento Casa Foz Design – A Casa Container.
