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Unila, Itaipu e MEC retomam negociações sobre campus Niemeyer

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Foto: Arquivo Unila

Representantes da Unila, do Ministério da Educação (MEC) e da Itaipu estiveram reunidos em Brasília para discutir alternativas para a obra do campus Niemeyer, localizado ao lado da entrada da hidroelétrica. A reunião aconteceu na última sexta-feira, 12, na Secretaria-Executiva do MEC. Na ocasião, Unila e Itaipu definiram que darão continuidade às tratativas e negociações, iniciadas em 2018. Ficou acordado que será realizada uma agenda de reuniões, em Foz do Iguaçu. No primeiro encontro será organizado um cronograma para estabelecimento de todas as etapas de negociação.

“A postura das duas instituições é de estudar conjuntamente todos os cenários para buscar uma solução a curto prazo, que atenda às necessidades de infraestrutura da Universidade, levando em consideração o cenário orçamentário atual”, avalia o reitor Gleisson Brito, que esteve no encontro junto com o vice-reitor Luis Evelio Garcia Acevedo. Por parte da Itaipu, participaram da reunião o chefe de gabinete da Diretoria de Coordenação de Itaipu, coronel Theofanes de Lira Pessoa Junior; e o assessor especial da Diretoria de Coordenação, coronel Jorge Ricardo Aureo Ferreira. Do MEC, estiveram presentes a secretária-executiva adjunta, Maria Fernanda Nogueira Bittencourt; a coordenadora-geral de operacionalização do Fundeb, Sylvia Cristina Toledo Gouveia; e o diretor de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior, Wagner Vilas Boas de Souza. Os participantes trouxeram seus pontos de vista sobre os cenários técnicos, financeiros e jurídicos da conciliação.

A agenda em Brasília incluiu, ainda, uma reunião com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, para discutir as necessidades orçamentárias da Unila. Na ocasião, foram apresentados os dados orçamentários da instituição frente ao cenário de contingenciamento de recursos. “Nosso objetivo é realizar análises sistêmicas para terminar o exercício de 2019 de maneira equilibrada, sem prejuízo às atividades básicas da Universidade. A prioridade é adaptar o orçamento para não cortar bolsas de assistência estudantil, de iniciação científica e de pós-graduação”, ressaltou o reitor.

Também foram entregues ofícios ao MEC propondo a liberação de vagas para docentes – levando em consideração a pactuação anterior firmada entre MEC e Unila, o programa Mais Médicos e levantamento realizado pela Reitoria – e a liberação de recursos para estabelecer uma nova proposta de infraestrutura. Outra pauta da reunião foi a dificuldade de acessar os créditos nas fontes de convênio. “Por conta do teto dos gastos, recursos próprios obtidos pelos pesquisadores não podem ser recebidos e gastos. Essa era uma demanda dos nossos docentes pesquisadores que foi levada ao ministro e, posteriormente, à Diretoria de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior”, explicou o vice-reitor, Luis Evelio Garcia Acevedo. A reunião com o MEC também contou com a participação do deputado federal Diego Garcia (PODE-PR).

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