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Obra da segunda ponte entre Brasil e Paraguai deve gerar 400 empregos diretos

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Em breve, o bairro Porto Meira, em Foz do Iguaçu (PR), onde será erguida a Ponte da Integração Brasil-Paraguai bancada pela Itaipu Binacional, deverá se tornar um grande canteiro de obras. O Consórcio Construbase – Cidade – Paulitec, responsável pela construção da segunda ponte, está trabalhando no planejamento, montando escritório de apoio e recebendo currículos para seleção de pessoal. Serão criados inicialmente cerca de 400 empregos diretos, em várias frentes.

Alguns trabalhos preparatórios – como levantamentos topográficos, revisão de projetos e locação de terreno para a construção do canteiro, considerados normais nesta etapa inicial – estão sendo feitos para dar início às atividades. O gerente de contrato do consórcio vencedor, engenheiro Osman Bove, encaminhou toda a documentação necessária para viabilizar a licença ambiental e o canteiro de obras.

O engenheiro também iniciou contato com a Receita Federal e órgãos do Paraguai para facilitar o transporte de materiais, tanto por via terrestre como por via fluvial, uma vez que haverá a necessidade de transporte de balsa a serviço exclusivo da ponte.

Além de brasileiros, também serão contratados paraguaios. Bove quer garantir que os futuros colaboradores paraguaios tenham direitos trabalhistas idênticos aos dos trabalhadores moradores de Foz.

Currículos

Das 400 vagas previstas inicialmente, 80 são para cargos como técnicos administrativos, auxiliares de serviços gerais, almoxarifes e engenheiros, entre outros. As demais são reservadas para os operários – serventes, carpinteiros e armadores, por exemplo.

Um site está em desenvolvimento e em breve deve concentrar todas as informações a respeito da construção e da sua administração, mas, provisoriamente, os candidatos podem enviar seus currículos para o e-mail osman@consorciopontefoz.com.br.

Hub logístico

A pedra fundamental da ponte foi lançada pelos presidentes do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez, no último dia 10 de maio.

Segundo o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, o lançamento é propriamente o início da construção, porque dá início ao processo. A obra tornará a região o maior hub logístico da América do Sul.

O nome da ponte tem vários simbolismos, porque aproxima cada vez mais Brasil e Paraguai. Ela ligará Foz a Presidente Franco, vizinha a Ciudad del Este. O empreendimento representa um marco na integração entre os dois países e também com a Argentina, que será beneficiada pela construção. No futuro, a segunda ponte poderá ter uma conexão com o Chile e a Bolívia.

Todos os recursos previstos (R$ 462.995.564,22) para construir a ponte e a perimetral em Foz do Iguaçu serão provenientes da Itaipu. Para isso, a binacional está fazendo um remanejamento do dinheiro aplicado em convênios e patrocínios que não tinham aderência à missão da empresa. A previsão é que a obra seja concluída em três anos, sem alteração da tarifa de energia de Itaipu, para não prejudicar o consumidor brasileiro.

Gargalo

Na região, a nova conexão também será fundamental para aliviar o congestionamento na Ponte Internacional da Amizade e evitar o trânsito de veículos pesados pelo centro de Foz do Iguaçu. A Ponte da Amizade será utilizada apenas pelo tráfego local entre Foz e Ciudad del Este e, ainda, para uso turístico, especialmente o de compras, uma das vocações da cidade paraguaia.

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