A Secretaria da Saúde determinou a suspensão imediata da distribuição e comercialização por medida cautelar no momento da primeira denúncia feita no dia 25 de novembro. Após a confirmação da existência de formol no leite pasteurizado integral na primeira análise realizada, lote fabricado em 24-11 / validade 2-12, outras amostras também foram encaminhadas para o Laboratório Central do Estado (Lacen).
As amostras do lote fabricado em 1-12 / validade 9-12 também apresentaram resultados positivos para a pesquisa de formaldeído. No total, foram realizadas cinco análises nos dois lotes e todas confirmaram a presença da substância. O leite da marca foi então interditado e foi determinada a inutilização do produto.
O Lactomil também era distribuído para alimentação de alunos de escolas estaduais na região oeste do Paraná. As escolas foram alertadas e o leite foi descartado. “A quantidade de formol encontrada no produto não é tóxica. Até o momento, não fomos notificados sobre nenhum caso de intoxicação alimentar após o consumo do leite”, ressalta o chefe da Vigilância Sanitária Estadual, Paulo Santana.
De acordo com a Secretaria estadual de Educação, o pagamento para a empresa foi sustado e o caso está em análise no departamento jurídico. Se a situação não for regularizada, a empresa pode sofrer sanções como o impedimento de participação em licitações públicas.
A Secretaria de estado da Agricultura e Abastecimento suspendeu a aquisição de leite da G. M. Malacarne & Cia, que também era fornecedora do Programa Leite das Crianças para parte da região oeste do Estado.
A interdição permanece até que haja comprovação de que o problema foi totalmente sanado pela indústria. Quem encontrar o leite sendo comercializado não deve adquirir o produto e deve comunicar à Vigilância Sanitária estadual pela Ouvidoria Geral da Saúde no telefone 0800 644 4414.