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Veterinários participam de capacitação sobre Leishmaniose Visceral Canina em Foz

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Cerca de 150 veterinários participarão nesta sexta-feira e sábado (1 e 2 de setembro), no Hotel Bourbon, em Foz do Iguaçu, de um evento de capacitação para o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina. Durante os dois dias do encontro, os médicos veterinários Romeika Reis, Márcio Moreira e Fábio Nogueira abordarão questões que envolvem prevenção, diagnóstico, tratamento, epidemiologia e discussão de casos. Com 4 ocorrências em 2015, último número oficial divulgado pelo Ministério da Saúde, o Paraná responde por 80% do total de casos de Leishmaniose em toda região Sul. Segundo a divisão regional de Vigilância Epidemiológica da cidade, Foz do Iguaçu teve três casos já registrados neste ano. Em 2016, foram sete ocorrências de acordo com o órgão.

“A Leishmaniose é um grande desafio para o veterinário. De difícil diagnóstico e com um tratamento aprovado recentemente, ainda restam muitas dúvidas sobre o tema. Nosso objetivo é ajudar a capacitar estes profissionais para enfrentarem a doença”, destaca Romeika Reis.

Tratamento para Leishmaniose 

Recentemente, foi aprovado pelos Ministérios da Saúde e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a comercialização do primeiro e único tratamento contra a Leishmaniose Visceral Canina. Trata-se de MilteforanTM, medicamento desenvolvido pela Virbac, multinacional francesa dedicada exclusivamente à saúde animal.

Até a aprovação do medicamento, a recomendação para cães diagnosticados com Leishmaniose era a eutanásia. Agora, com o uso do Milteforan, o cão poderá obter a cura clínica e epidemiológica, reduzindo significativamente a quantidade de parasitas em seu organismo e, com isso, deixar de ser transmissor da doença. O tratamento requer acompanhamento e monitoramento com um médico veterinário durante toda a vida do animal.

Transmitida pela picada do “mosquito-palha”, o tratamento dos cães é apenas uma medida necessária para a prevenção da Leishmaniose dentro de um conjunto de outras ações. O combate ao mosquito, impedindo-o de se multiplicar e de picar animais e humanos, é outro fator importante. Este combate deve ser feito através da utilização de repelentes e do controle ambiental nos locais onde eles se proliferam (retirada de frutas em decomposição, material orgânico, folhas que caem das árvores).

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