| Foto: Assessoria |
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| Hotel é usado como moradia por quase todos os 206 universitários do primeiro semestre da Unila – exceções são aqueles com família em Foz do Iguaçu |
A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) oficializou a aquisição do Hotel Salvattin Campestre, em Foz do Iguaçu, que vem sendo utilizado como residência estudantil desde agosto deste ano, quando ingressaram os primeiros alunos. A escritura, que transfere a propriedade para a UNILA, foi assinada na manhã desta quarta-feira (24), na sala de reuniões da Universidade.
A propriedade, que tem uma área total de dois hectares, incluindo 1.387 metros quadrados de área construída, foi adquirida pela UNILA pelo valor de R$ 2 milhões, que serão liquidados até o dia 17 de dezembro – quando a administração do antigo hotel campestre passará inteiramente para a Universidade. Desde agosto, a UNILA vinha mantendo a residência estudantil ainda sob gerência do então priprietário, Milton Salvatti, por meio de aluguel.
O estabelecimento foi escolhido por ter, entre outros requisitos, uma localização privilegiada: fica na Avenida Tancredo Neves, no quilômetro 3, a apenas dois quilômetros da Itaipu Binacional. O local é, portanto, o estabelecimento mais próximo do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), onde está instalada a sede provisória da UNILA. Além disso, o hotel fica a apenas cerca de sete quilômetros do Centro da cidade e a oito quilômetros do Terminal de Transporte Urbano (TTU).
Integração – Durante a solenidade de assinatura, da qual participou um grupo de alunos, além dos pró-reitores, professores e funcionários da UNILA, o reitor Hélgio Trindade destacou se tratar de uma ocasião muito importante, “pois a moradia tem o papel formador da integração. A convivência na residência estudantil faz parte das atividades da Universidade”.
Conforme observou o reitor, a partir do momento em que a gestão da moradia estudantil passar efetivamente à UNILA, os estudantes passarão a compartilhar das responsabilidades da residência. “Regras internas serão discutidas para estabelecer como deve ser a convivência. O envolvimento dos alunos é importante, pois faz parte da formação cidadã dos estudantes”, destacou.
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Melhorias – A moradia deverá, também, ganhar um novo nome, que será decidido conjuntamente com os alunos, já que agora deixa de ser um hotel. De acordo com o pró-reitor de Planejamento e Administração, Paulino Motter, há projetos futuros de reformas e melhorias das instalações. Além disso, está sendo estudada a possibilidade de compra de outro terreno, anexo à moradia, para a ampliação da residência estudantil.
Na visão de Motter, os habitantes da moradia estudantil devem, sempre, ter em mente que a missão da residência estudantil – que passa a ser um ente público – não pode se afastar da missão pública da UNILA. “Por isso, a sociedade vai acompanhar esse processo, estará sempre informada”, assegurou.
Banda larga – Visando melhorar o acesso dos alunos à internet na moradia estudantil, será estendido à residência o link de banda larga que conecta a UNILA à Rede Nacional de Pesquisa (RNP), o que possibilitará uma melhor navegação e acesso de dados importantes para a formação dos alunos.
