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Unila nasce com pós-graduação, em Foz do Iguaçu

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Foto: Itaipu Binacional
Reunião nesta quarta-feira (8): o presidente da Comissão de Implantação da Unila, Hélgio Trindade; o integrante da comissão, Paulino Motter; e o diretor-geral brasileiro, Jorge Samek

Enquanto a votação da lei que cria a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) chega ao seu dia decisivo, nesta quinta-feira (9), na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, começam os preparativos para sua inauguração. No dia 20 de agosto, o ministro da Educação, Fernando Haddad, faz a abertura solene que dará início às atividades das dez cátedras do Instituto Mercosul de Estudos Avançados (Imea), que funcionará provisoriamente no Parque Tecnológico Itaipu. Formado por um conselho de especialistas brasileiros e estrangeiros, o Imea será um órgão da Unila dedicado à pesquisa e à pós-graduação.

“A Unila é a única universidade que já nasce com pós-graduação”, comenta o presidente da Comissão de Implantação da Unila, professor Hélgio Trindade. Ele e Paulino Motter, assistente da Diretoria Geral Brasileira, que também integra a comissão, estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira (8) com o Diretor Geral Brasileiro, Jorge Samek, para discutir o início das primeiras cátedras.

As 10 cátedras cobrem várias áreas de conhecimento e ocorrerão em quatro partes, uma por mês, de 30 de agosto a 5 de dezembro. Serão 60 professores – 30 jovens doutores brasileiros e 30 doutores de outros países da América Latina. “As cátedras têm valor de pós-graduação. Cada 15 horas/aula conta um crédito nos cursos dos alunos”, explica Hélgio.

Entre outubro e fevereiro começa o curso latino-americano de especialização em política e análise do ensino superior. Voltado a 40 alunos (metade brasileiros, metade de fora), o curso terá duas etapas presenciais. As outras serão a distância. “Será a primeira experiência de curso a distância como este”, diz o presidente da CI-Unila.

Da CCJ ao Senado – O projeto de lei que cria a Unila pode ser votado na sessão desta quinta-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal. Na quarta, o relator da CCJ, deputado Dr. Rosinha (PT-PR), deu parecer favorável, sugerindo a aprovação integral do projeto de criação da Unila, afirmando que a nova universidade cumpre o objetivo de expansão e interiorização da rede federal de ensino superior.

Dr. Rosinha lembrou que, no Brasil, o nível de acesso ao ensino superior é um dos menores entre os países latino-americanos. Apenas 11% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estão em universidades e, destes, somente 25% estudam em instituição de ensino pública.

Depois de aprovado na CCJ, o projeto de lei será encaminhado para o Senado. A previsão é que a votação ocorra sem problemas naquela casa de leis. “O relator da matéria é o senador Flávio Arns”, lembra Hélgio, que já se manifestou favoravelmente à Unila, Além disso, “a criação da universidade tem o apoio de vários partidos”, completa Hélgio.

Processo seletivo – As aulas dos cursos de graduação já começar a funcionar a partir de março do ano que vem, em dois pavilhões no PTI. A Unila irá usar o novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para a seleção de seus alunos. Por isso, é importante que os interessados em ingressar na Unila façam a inscrição no Enem, lembra Paulino Motter. "Quem não se inscrever no Enem agora só poderá entrar na Unila em 2011", diz. As provas serão aplicadas em outubro e o período de inscrição se encerra já em 17 de julho. Mais informações, acesse: www.enem.inep.gov.br

Para os alunos de outros países, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), autarquia ligada ao Ministério da Educação, está preparando uma espécie de "Enem em espanhol", para ser usado como forma de ingresso na Unila.

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