O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes debateram com seus associados as recentes fiscalizações de órgãos públicos que resultaram no fechamento temporário de estabelecimentos comerciais de Foz do Iguaçu. A reunião aconteceu nesta segunda-feira, 4, na sede do Sindhotéis.
Foto: Kiko Sierich |
Critérios para fiscalização foram tema de reunião no Sindhotéis nesta segunda-feira, 4 |
Dirigentes das duas entidades e empresários têm um encontro com o prefeito Reni Pereira nesta terça-feira (5) para apresentar a posição do segmento. Também estão agendando para esta semana um diálogo com os órgãos públicos responsáveis pelas ações feitas no fim de semana.
As duas entidades destacam a importância das inspeções dos órgãos de segurança e da vigilância sanitária para certificar a infraestrutura e a qualidade do serviço das empresas iguaçuenses. Por outro lado discordam da forma como a operação foi realizada, causando transtornos para clientes, funcionários e turistas.
Sindhotéis e Abrasel reivindicam a adoção de critérios uniformes para futuras blitze e horários adequados para as vistorias. De preferência não em períodos de casa cheia como fins de semana (na sexta-feira e no sábado passado muitos turistas tiveram que sair a contragosto das mesas de restaurantes e bares).
Economia – O presidente do Sindhotéis, Carlos Silva, destacou a importância da gastronomia, hospedagem, lazer e entretenimento para o desenvolvimento socioeconômico de Foz do Iguaçu. O setor é responsável pela geração de 7,5 mil empregos. “Não queremos tratamento diferenciado, mas sim diálogo e respeito entre os órgãos públicos e a principal indústria iguaçuense”, afirmou.
O presidente da Abrasel (Regional Foz do Iguaçu), Paulo Ricardo Santos de Souza, frisou a importância em reconhecer o tempo consumido pelo trâmite dos documentos nos órgãos públicos. “Somos favoráveis ao cumprimento da lei, mas reivindicamos prazo hábil para adequar os estabelecimentos às exigências legais”, disse.
Responsável pela assessoria jurídica do Sindhotéis, o advogado Cláudio Rorato Filho defende que as ações ocorram de segunda a quinta-feira. “Se o interesse é a segurança do consumidor, é sensato a vistoria acontecer em horário que possibilite a regularização de eventuais problemas antes do fim de semana”, afirmou.