De segunda a quinta-feira (26 a 29 de novembro) Foz do Iguaçu receberá o 2º Festival de Circo Social da Fronteira. Comprometido com o acesso e a inclusão através da arte, o evento levará atrações para 16 locais da cidade, entre praças, escolas e instituições sociais como Apae, ACDD, Nosso Canto, Apasfi e Lar dos Velhinhos.
O Festival é uma realização do Núcleo de Circo Fronteira em parceria com a Fundação Cultural, Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), e conta com o apoio do Parque das Aves.
O lançamento do festival acontece na segunda-feira (26) a partir das 9 horas com um cortejo de abertura na Vila Andradina. Em seguida, às 10 horas, as crianças que integram a Trupe Infantil do CRAS Norte farão uma apresentação aos usuários da unidade, localizada na avenida Andradina. A Troupe Infantil de circo é um projeto cultural de inclusão social desenvolvido pela Prefeitura Municipal através da Secretaria Municipal de Assistência Social.
Ao longo do dia, apresentações acontecem na APAE e ACDD e a noite a comunidade está convidada a participar da abertura oficial, na pista de skate em frente ao Ginásio de Esportes Costa Cavalcanti. Apresentações culturais com artistas convidados e batalha de rima integram a programação, que começa as 20 horas.
Durante os quatro dias, seis companhias de circo das cidades de Foz do Iguaçu, Ciudad Del Este (PY), Puerto Iguazu (ARG), Londrina (PR), Itapema (SC) e Santa Terezinha de Itaipu (PR) se revezam para levar essa arte popular repleta de magia e encantamento para vários públicos.
Além das apresentações nas entidades e praças públicas, como a da Bíblia e da Mentira, na Vila C Nova, o festival contará com bate-papos sobre o papel do circo social e encerrará na quinta-feira (29), às 20h, com um grande espetáculo de circo a céu aberto, na Praça da Bíblia.
INCLUSÃO SOCIAL
Um dos organizadores do festival, o artista João Andrade, o Festival de Circo Social se inspira nos modelos de cidades como Londrina, Campo Mourão, Toledo e São Paulo, que fortalecerem essa modalidade de circo comprometida com a inclusão social. “É neste sentido que estamos priorizando as apresentações, porque por diversos fatores, sociais e econômicos, muitas crianças e jovens nunca tiveram a oportunidade de ir ao circo”. Andrade disse ainda que a experiência para o artista é muito gratificante e motivadora. “O circo social e a inclusão que ele oferece é muito positiva para o artista que se depara com um público mais doce e suave. Com certeza, o artista recebe muito mais do que doa”.
Para o Diretor Presidente da Fundação Cultural Juca Rodrigues, o festival é mais uma das ações que marcam o processo de descentralização da cultural, ou seja, da promoção do acesso à arte. “Esse festival, assim como o projeto literário Eu, você e uma história, é super importante porque leva a arte até as pessoas, principalmente às mais vulneráveis. Possibilitar esse encontro é fundamental para construirmos também as políticas orgânicas de formação nos bairros”, enfatizou Rodrigues.
PROGRAMAÇÃO:
Horários: 9h, 15h e 20h
26/11
CRAS Norte
APAE II
ACDD
Pista de Skate
27/11
APAE 1
APASFI
PRAÇA DA MENTIRA (Vila C)
28/11
AFA
Nosso Canto
Lar dos Velhinhos
29/11
LBV
CRAS Norte
Praça da Paz
Escola Morumbi
Escola Tres Lagoas