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Secretaria de Saúde intensifica ações de combate à dengue em Foz

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A Secretaria Municipal de Saúde, através do Centro de Controle de Zoonoses, deu início nessa semana a aplicação do inseticida com o fumacê. Nessa primeira etapa, seis bairros serão trabalhados: Campos do Iguaçu, Morumbi, Vila Yolanda, Jardim Lancaster, Porto Belo e AKLP. 

Como o Fumacê combate à forma adulta do mosquito Aedes (responsável em transmitir as doenças) as atividades de visitas às residências também foram intensificadas nessas áreas pelos agentes de saúde, para a eliminação  dos criadouros, além das orientações.

Os agentes também  identificam pessoas com sintomas e encaminham ao posto de saúde mais próximo. “As visitas dos agentes são fundamentais para que a população possa ser informada sobre a realidade do seu bairro e ter a consciência do seu papel, fundamental no combate às larvas do mosquito”, destacou o coordenador do Comitê Municipal de Combate e Controle da Dengue, Jean Rios.

O coordenador ainda orienta que a comunidade colabore, deixando portas e janelas abertas durante a passagem do fumacê nas ruas, sempre das 05h  as 10h e das 17h às 22hs.

O município está utilizando nesta primeira etapa, dois veículos fumacês, mas já foram solicitados ao estado outros 12 equipamentos, para cobrir a cidade toda.

Boletim

O último boletim epidemiológico apontou um total de 1.001 notificações, das quais 700 foram descartadas, e outras 209 aguardam resultado. Noventa casos foram confirmados para dengue e dois deles para chikungunya.Também verificou-se 12 casos notificados para zika.

A circulação dos vírus DENV-2 e DENV-4, Zika já foi confirmada tanto em pessoas quanto em mosquitos. A infecção por um desses sorotipos pode causar tanto a manifestação clássica da doença quanto a forma considerada mais grave, a dengue hemorrágica, mais frequente em pessoas que contraem a doença pela segunda, ou terceira vez.

LIRAa

O Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), realizado em janeiro, apontou um Índice de Infestação Predial (IIP) de 3,5% (a cada 100 imóveis, em mais de três há presença de focos do mosquito), classificando o município em Médio Risco para epidemias das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Neste mês de março um novo levantamento já começou a ser feito, mas foi interrompido devido ao excesso de chuvas no período. “Foram verificados 38% do total de imóveis amostrados, e apesar de ser parcial, o índice de infestação chegou a 5,89%”, disse o  coordenador operacional, Orestes Fecci Neto. O índice, segundo ele classifica o município em “Alto Risco” para epidemias. O LIRAa de março, foi adiado para a próxima semana, se as condições climáticas permitirem.

Ajuda

A principal orientação feita pelos agentes de saúde à comunidade, é o cuidado rotineiro na verificação de quintais, buscando sempre a eliminação de objetos que possam acumular água e se transformar em criadouros para o mosquito.

No primeiro levantamento, constatou-se que 80% dos focos de mosquitos estão nos quintais das casas, e são objetos de fácil remoção, como latas, vidros, plásticos, pratinhos do vaso de plantas dentre outros.

Estado de Alerta

Segue vigente o Decreto nº 26.504, de julho de 2018, que coloca o município em estado de atenção para o risco de epidemias de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A normativa autoriza o Poder Público a notificar e autuar todos os imóveis que não atenderem aos preceitos de limpeza e asseio, propiciando a formação de criadouros do mosquito e, com isso, colocando em risco a saúde da coletividade.

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