Um prontuário com diagnóstico suspeito de coronavírus, circulou pelas redes sociais este fim de semana em Foz do Iguaçu.
De acordo com o documento, uma mulher de 31 anos deu entrada no UPA Morumbi na última sexta-feira, 14, com sintomas da doença, como febre, tosse e coriza. Ela trabalha em um hotel e teria tido contato com japoneses e chineses há alguns dias. Na ficha da paciente, o médico chegou a pedir urgência na internação e conduta clínica.
Entretanto, em nota, a A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) esclarece que não há nenhum caso suspeito e registrado de coronavírus no município. As informações que circulam pela internet sobre o registro da doença em Foz do Iguaçu não são verdadeiras. “A SMSA informa ainda que abrirá sindicância para apurar a autoria da divulgação criminosa de fatos inverídicos que estão gerando impactos entre a população”.
O secretário de Turismo Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos de Foz do Iguaçu, Gilmar Piolla, também se pronunciou sobre o caso.
“Uma suspeita infundada seguida de ato criminoso fez viralizar nas redes sociais e grupos de WhatsApp um boato da existência de caso de internamento por coronavírus em Foz do Iguaçu. Felizmente, o boato é falso e a suspeita, improcedente. Entenda o que aconteceu. Um paciente deu entrada na UPA do Morumbi com suspeita de gripe. O médico que atendeu o caso confundiu os sintomas com os do coronavírus. Exames são solicitados e ele registra essa suspeita equivocada no prontuário do paciente. Logo em seguida, uma cópia do prontuário começa a se espalhar pelas redes sociais e grupos de WhatsApp. A suspeita do vírus foi descartada após a chegada dos exames, mas o boato já havia se disseminado, gerando um impacto negativo na população. Por conta desse vazamento, uma sindicância foi aberta para apurar a responsabilidade. Espalhar boatos é crime”, disse o secretário.
A SMSA informa que a Vigilância Epidemiológica está de plantão 24 horas para esclarecer à população sobre o coronavírus através do número: (45) 99992-0550, bem como para monitorar possíveis casos suspeitos.
A paciente registrou um B.O na Polícia Civil pela divulgação de seu prontuário.