A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Comercial, Industrial e Agropecuário deu início ontem (26) à 17ª edição da Feira do Peixe. O atrativo tradicional segue até quinta-feira (28), das 10 às 22h, no Parque de Eventos do CTG Charrua.
Neste ano, cinco produtores participam do evento e oferecem ao público os sabores das espécies mais cultivadas na cidade, que são a tilápia, o bagre, piapara, pacu, pintado, corimba e a carpa.
Além de terem a oportunidade de comprar peixes abatidos e frescos, os consumidores poderão desfrutar de iguarias à base do alimento, como bolinhos e pastéis, além de produtos da agricultura familiar, como panificados, geleias, embutidos e orgânicos.
A feira também conta com uma barraca de artesanatos e produtos da Associação do Clube de Mães, que representa mais de 50 grupos de mulheres da cidade.
Fonte de renda
Os piscicultores estão animados e com grandes expectativas de venda neste ano e esperam superar os números da última edição. É o que comenta a feirante Aline Iarrocheski. “A Feira é muito boa para nós, esperamos vender mais de dois mil quilos de peixe por dia e superar a marca de oito toneladas do ano passado”, afirmou.
Ela também conta que a feira é uma das principais fontes de receita do seu negócio, um pesque-pague. “Esse evento organizado pelo Município é uma excelente oportunidade para os produtores, para nós, por exemplo, representa as vendas de três a quatro meses do ano em somente três dias”, completou.
A escolha da data, em meio à quaresma e a poucos dias da Páscoa, também contribui para a comercialização do alimento, já que as pessoas aumentam o consumo durante este período.
“O Poder Público está fazendo sua parte, viabilizando estratégias para impulsionar a venda dos pescados e com isso contribuir com o fortalecimento desta produção que está em crescimento na cidade e a Feira do Peixe é uma estratégia que tem dado muito certo”, comentou o secretário de Desenvolvimento Industrial, Comercial e Agropecuário, Vilmar Andreola.
Ao todo, Foz possui cerca de 60 produtores de peixe, um mercado que está em plena expansão com grande potencial de crescimento. De acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral), o município produz cerca de 400 toneladas de peixe por ano, o que representa uma circulação de R$6 milhões de reais.
