| Foto: Jornal de Itaipu Eletrônico |
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| Documentário terá 54 minutos e será exibido em 2011 |
Rio Paraná, o rio que virou lago e que hoje move a maior usina hidrelétrica em geração de energia do mundo. Uma imensidão, como o deserto do Saara, mas repleto de água. Esta é a inspiração da diretora Heloísa Passos, da produtora Máquina, de Curitiba, que está filmando o documentário “Deserto d’água”, em Itaipu. As gravações começaram nesta quarta-feira (27) e devem seguir até a manhã de sexta (29).
“O Rio Paraná é o principal personagem de nosso filme”, explica Heloísa. “Queremos mostrar este contraste de duas grandezas: a da natureza, por gerar tanta água, e a do homem, que pôde domar a água do rio e fazer um lago artificial”.
Heloísa se inspirou em um filme de 1978, gravado no antigo sistema Super 8, que mostrava o Rio Paraná. Fotógrafa premiada, ela passou para direção de fotografia em outros filmes, profissão em que recebeu alguns prêmios, e agora faz a direção geral de seu quarto filme. A influência da fotografia está presente em todos seus trabalhos.
“É uma grande reflexão, uma espécie de ensaio fotográfico”, diz. E, para refletir, não faltaram imagens: as do lago, manso, a montante da barragem; ou ainda do vertedouro, ‘nervoso’, explodindo o excesso de água. A equipe de cinco pessoas vai filmar no Paraguai e na cidade de Guaíra, onde serão feitas outras tomadas do Rio Paraná.
Edital – O videofilme, assim chamado por ser filmado no formato de televisão, tem patrocínio do governo do Estado. O filme terá 54 minutos de duração e deve estar pronto até junho. Para 2011, a equipe pretende transformar o vídeo em um longa-metragem, em formato de cinema.
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