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Reitor eleito da Unioeste confirma presença na Audiência Pública que debaterá curso de medicina

O Reitor recém-eleito da Unioeste, Paulo Sérgio Wolff, confirmou presença na audiência que será realizada amanhã, 09, às 19h, na Câmara, com o objetivo de debater a implantação do curso de medicina na Unioeste, campus Foz do Iguaçu. Convocada pelo vereador Nilton Bobato, por meio do requerimento n°226/2011, a audiência visa debater todos os aspectos envolvendo a implantação do curso de medicina, como financiamento, sistematização de mobilização social, criação de agenda conjunta em busca dos recursos junto ao governo federal e o fortalecimento dos agentes políticos e sociais em prol da implantação.

A audiência será precedida de reunião entre o reitor, o Prefeito Paulo Mac Donald Ghisi, o Vice-prefeito Chico Brasileiro e o vereador Nilton Bobato. O encontro, segundo Nilton Bobato,“será importante para a articulação de forças em prol da implantação do curso de medicina”. Além dessa reunião, o vereador pretende reunir o Reitor com a Comissão Técnica em prol do curso de medicina e a Acifi. A Comissão Técnica é um instrumento constituído por agentes políticos, lideranças sociais e entidades a fim de buscar os recursos para a implantação do curso de medicina. Entre os integrantes, estão representantes da Unioeste, da Acifi, da prefeitura e o vereador Nilton Bobato.

Também foram convocados para a audiência, o diretor da Unioeste, campus de Marechal Cândido Rondon, David Schreiner, do campus de Toledo, Prof. José Dilson Silva de Oliveira, a Diretora da Unioeste – Foz do Iguaçu, Renata Camacho, o Reitor Alcibiades Luiz Orlando, a Presidente da Acifi, Elizangela Kuhn, o Secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Santos Leal Neto, Secretários municipais, diretores de faculdades, líderes comunitários, entidades sociais, diretores dos hospitais e setores ligados à saúde.

Audiência – O vereador acredita que a audiência será um momento importante para apresentar as reivindicações e somar aliados na busca pela implantação do curso da cidade. “Vamos tentar firmar compromissos com as autoridades presentes e somar esforços em busca de recursos para a implantação do curso”.

Um dos pontos importantes do debate, segundo o vereador, chama a atenção para a possibilidade de a cidade perder a oportunidade de implantar o curso de medicina, tendo em vista que o município já dispõe de estrutura para o funcionamento do curso, além do baixo custeio necessário para a implantação. De acordo com Nilton, o valor necessário para efetivação do curso em Foz do Iguaçu, estimado em R$ 3 milhões, é inferior ao previsto para a construção do mesmo curso em Francisco Beltrão, avaliado em R$12 milhões. A cidade do sudoeste já tem praticamente garantida a implantação do curso tendo em vista que já angariou o valor necessário através de emendas parlamentares.

O vereador relembra que a implantação do curso de medicina foi autorizada ainda no ano passado, quando também foi projetado convênio com o Hospital Ministro Costa Cavalcanti para o funcionamento do curso. “Nós ficamos na expectativa de implantação do curso desde o ano passado, quando o Reitor anunciou que haveria vestibular neste ano e o diretor da Itaipu Binacional informou que havia sido realizado convênio com o Hospital Ministro Costa Cavalcanti para realização dos estágios, ou seja, precisamos, inicialmente, dos recursos para o custeio da folha de pagamento”.

Contudo, as ações do Governo do Estado demonstram que a cidade não receberá investimentos. No mês passado, foi divulgada a notícia de que o Governo Estadual reduzirá o orçamento da Unioeste em 25%, além de declarações de que a prioridade do governo é investir nos cursos existentes e não em implantações. A postura do estado, segundo o vereador, vai à contramão das recentes políticas de saúde do Governo Federal que visam à interiorização do curso de medicina. Por isso, um dos intuitos da Comissão Técnica é realizar ampla mobilização junto ao Congresso Nacional para angariar emendas para a implantação do curso na cidade. “A implantação do curso de medicina na cidade pode resolver, entre outras coisas, a falta de médicos na cidade, um dos gargalos das gestões em Foz do Iguaçu”.Atualmente, há um déficit de 20 profissionais só nas unidades básicas de saúde.