Isso porque um grande número de pessoas atravessa a fronteira terrestre do Brasil com o Paraguai e com a Argentina e se dirige, por meio de voos domésticos, a outras localidades do país. Esse é um fator de risco para as ilicitudes, como os crimes de contrabando, descaminho, tráfico internacional de armas e drogas, que ocorrem através de fronteiras terrestres, principalmente com o Paraguai, e são escoadas para o interior do país.
O sistema trará maior agilidade no atendimento ao viajante na medida em que a atuação da Receita Federal recairá, preferencialmente, sobre passageiros que apresentem risco potencial de estarem praticando irregularidades aduaneiras e outras infrações, reconhecendo-os automaticamente e permitindo a sua seleção para uma fiscalização mais aprofundada, sem interferir no fluxo de passagem dos demais passageiros. Ao mesmo tempo, a nova tecnologia trará maior eficácia na seleção daqueles que serão fiscalizados, já que será pautada em critérios objetivos de gerenciamento de riscos, utilizando-se de informações individualizadas do viajante, previamente analisadas.
Assim, com a união de uma sofisticada tecnologia de reconhecimento biométrico facial e um sistema avançado de gerenciamento de riscos aduaneiros, a Receita Federal aperfeiçoa seu processo de trabalho, trazendo maior segurança à sociedade brasileira, protegendo-a cada vez mais contra a prática dos crimes de contrabando, descaminho e tráfico internacional de drogas, dentre outros.