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Raphael Montes encerra a 19.ª Feira do Livro com auditório lotado

Evento atraiu grande público no encerramento da Feira do Livro em Foz do Iguaçu, com diversas atividades e participação de autores renomados.
Raphael Montes encerra Feira do Livro em Foz do Iguaçu
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Mais de 120 pessoas participaram, no domingo, 10 de novembro, da palestra de encerramento da 19.ª edição da Feira Internacional do Livro de Foz do Iguaçu (FILFI). O evento, realizado no auditório da Fundação Cultural, contou com a presença do escritor e roteirista Raphael Montes, que atraiu uma legião de leitores e fãs. Com mais de 500 mil cópias vendidas no Brasil e traduções para 25 idiomas, Montes compartilhou sua experiência sobre a produção literária e audiovisual. “Para além de provocar, a produção não tem que ser lacrativa; nosso papel é chamar atenção para um tema, cutucar, sem dar as respostas”, afirmou o escritor.

Público diversificado e experiências literárias

Na plateia, jovens e adultos acompanharam atentos. Suelen Leite e Aline Moreira, fãs do autor e integrantes de um clube do livro, estavam entusiasmadas. “A leitura é uma viagem a outro mundo. É maravilhoso”, comentou Suelen. Para Aline, o autor está entre os melhores: “O Jantar Secreto é o melhor livro que li”, revelou.

O evento também trouxe a escritora Luciany Aparecida, autora do romance “Mata Doce”, para falar sobre o papel das mulheres na literatura. “A literatura amplia nossas possibilidades de humanidade”, disse. Ela destacou a importância das autoras negras, mencionando que “escrever é um espaço conquistado de forma irreversível”.

Programação infantil e diversidade cultural

Na Praça Getúlio Vargas, as atividades encantaram crianças e famílias, com oficinas de bordado, lançamentos de livros e apresentações de teatro lambe-lambe pelo grupo Sarambi. A Secretaria de Educação, em parceria com a Estação Cultural, distribuiu mais de 33 mil livros, reforçando o incentivo à leitura desde a infância.

Aprovada pelo público e expositores

Expositores elogiaram o novo espaço da feira. Para o educador Emerson Fulgêncio, a realização em praça pública foi positiva: “A feira precisa de um local onde todos se sintam à vontade”. A editora Lumus, de Lhaisa Andria, também viu bons resultados: “Na praça, recebemos um público diferente, o que contribuiu para as vendas”.

Foto: Divulgação Fundação Cultural de Foz do Iguaçu/AMN
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