Foto: Rádio Cultura |
Os interessados em participar do grupo no WhatsApp deixaram os números dos celulares em uma página no Facebook |
Para o comandante do Pelotão de Trânsito do 14° Batalhão da Polícia Militar, tenente Edson Dal Pozzo, as pessoas de bem não deveriam utilizar este recurso. O comandante informou ainda, que a polícia já está acompanhando esse tipo de ferramenta da internet com intuito de coibir a prática. “Já estamos realizando ações para que esse tipo de artifício não prejudique as fiscalizações. Conforme vai evoluindo o modo operante das organizações criminosas, a polícia também vai se adaptando”, disse.
Dal Pozzo ressaltou que a prática não tem prejudicado o trabalho de fiscalização de trânsito da polícia, uma vez que as apreensões continuam sendo realizadas e o depósito de veículos continua cheio. “Temos recordes no número de autuações e crimes de trânsito, como recuperação de veículos”, afirmou.
O policial explica ainda, que as pessoas utilizam esses grupos para saber onde acontecem as blitze e fugir da fiscalização, mas, que esse mesmo grupo pode ajudar criminosos a se manterem informados da localização dos policiais. “O marginal que talvez esteja levando o seu veículo para o Paraguai ou desmanche, está se servindo muito mais desse tipo de ferramenta. Essas pessoas estão prestando um favor à criminalidade”.