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PTI segue linha de Itaipu e reestrutura instituição

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A gestão da usina de Itaipu passou por uma grande reestruturação desde a entrada do general Joaquim Silva e Luna à frente do comando do lado brasileiro da binacional desde o final de fevereiro. No Parque Tecnológico Itaipu, mantido pela hidrelétrica, essa mudança seguiu diretriz semelhante com a chegada do general Eduardo Castanheira Garrido Alves, diretor superintendente da instituição, que há dois meses está à frente da instituição. Missão: tornar o foco do parque mais voltado para negócios, pesquisa e tecnologia sustentável.

Há dois meses no cargo, completados no domingo, 08, general Garrido adotou medidas para uma atuação mais comprometida com resultados. Projetos sem alinhamento à missão da Itaipu Binacional (que é gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai) foram descontinuados e um novo planejamento estratégico está em andamento. 

No início de 2019, o Parque Tecnológico tinha 169 projetos em execução, muitos deles estavam sendo finalizados e outros que não estavam aderentes aos desafios da nova proposta do parque. Depois de um estudo minucioso de viabilidade e também de atendimento às necessidades de suprir Itaipu com tecnologia e soluções, 97 iniciativas identificadas como essenciais, foram mantidas. O mapeamento ainda não foi totalmente concluído, mas o que se espera é que o parque tenha sustentabilidade em todas as frentes. 

Segundo o diretor, essa readequação da atuação do Parque Tecnológico é consequência direta da política de austeridade que vem sendo adotada na gestão do general Joaquim Silva e Luna. Garrido foi indicado pelo diretor de Itaipu e ambos trabalharam juntos. 

“Entre 2017 e 2018, trabalhei diretamente com o general Silva e Luna, no Ministério da Defesa. Conheço bem o perfil dele, a forma de ele pensar e trabalhar. E a política de austeridade que ele está adotando traz reflexos positivos para a nossa comunidade e o nosso entorno”, afirma. 

A política de austeridade não significa necessariamente cortes, mas melhor emprego do dinheiro público atendendo a diretrizes da boa gestão da administração pública: legalidade, impessoalidade, publicidade e moralidade, conforme artigo 37, da Constituição Federal.

A prioridade do Parque Tecnológico é, sem dúvidas, dar suporte à Itaipu, mas esta gestão prima por uma  exigência maior por resultados dos projetos. “A intenção é cada vez mais reduzir a dependência da instituição de sua mantenedora e caminhar com as próprias pernas”. E complementa: “É exatamente a sustentabilidade do PTI que o novo planejamento estratégico busca”. 

Garrido explica que dentro do planejamento estratégico o que se pretende é aproveitar a expertise “que temos justamente na produção de soluções para a Itaipu, particularmente no que se refere ao sistema elétrico brasileiro, para replicá-las para outras empresas”. 

Outro exemplo citado por ele é em relação à administração dos atrativos turísticos da usina, feita pelo PTI por meio do Complexo Turístico Itaipu (CTI) em parceria com o Turismo de Itaipu. 

A venda dos ingressos dos passeios, em um modelo de turismo sustentável, banca toda a operação do CTI. Parte desses recursos é destinada ao Fundo Tecnológico, que mantém os projetos do Parque. Se a atividade for “incrementada”, acredita o diretor, aumentarão os investimentos do Fundo e, por consequência, isso trará maior sustentabilidade ao PTI. 

No planejamento, já foram definidas os eixos temáticos de atuação do Parque Tecnológico. São eles: agronegócio, turismo e cidades, energias e segurança de infraestruturas. “Tudo isso dentro de um contexto permeado pela educação, que precisa estar presente em todas essas áreas”, comenta o diretor superintendente do PTI. 

A reestruturação do Parque Tecnológico, diz Garrido, mais que tudo, tem como finalidade a promoção do desenvolvimento para a sociedade. “Tudo isso para que possamos, ao final, em um trabalho em conjunto com a Itaipu, academia, empresas e com a área pública, gerir um ecossistema onde vamos integrar e transformar soluções na busca por oferecer melhores condições de gerar bem-estar e riqueza para a nossa sociedade”.

 

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