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Programa "Nascer no Paraná – Direito à Vida" é lançado pelo governo em Foz do Iguaçu

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Com o objetivo de reduzir os índices de mortalidade materna e infantil no Paraná a números de um dígito, o secretário da Saúde, Gilberto Martin, lançou na terça-feira (9), em Foz do Iguaçu, o programa Nascer no Paraná – Direito à Vida. Com a presença de líderes da Pastoral da Criança, instituição que inspirou o Governo do Paraná a criar este programa, os prefeitos dos municípios da 9ª Regional de Saúde assinaram o pacto de cooperação, que envolve a mobilização da sociedade civil em cada município. 
 
O secretário Gilberto Martin lembrou que o programa foi inspirado no trabalho realizado pela médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança – primeiro programa rigoroso para redução da mortalidade infantil. 
 
 
 O programa foi inspirado no trabalho realizado pela médica Zilda Arns

"O objetivo é reduzir os coeficientes de mortalidade no Estado para apenas um dígito. E para isto contamos com colaboração de representantes de toda a sociedade nos Comitês Municipais de Mobilização pela Redução da Mortalidade Materna e Infantil", disse Martin. Hoje, no Paraná já existem cerca de 300 comitês municipais mobilizados na redução da mortalidade materno-infantil. 

O programa Nascer no Paraná – Direito à vida é norteado por seis passos simples, inspirados nas ações da Pastoral da Criança, que podem ser realizados em todas as cidades, e assim evitar mortes de crianças e mães e também permitir mais qualidade de vida. Entre as ações do programa, o secretário destacou a implantação da realização de exames de urocultura, para identificar infecção urinária nas gestantes, que apesar de ter tratamento é uma das causas de partos prematuros e mortes. "Não podemos mais perder mães por causa da gravidez. Gravidez é vida e deve ser tratada assim", disse o secretário. 
 
Desde 2003 o Governo do Paraná têm realizado ações com o objetivo de reduzir os índices de mortalidade materna e infantil. Entre elas estão a disponibilização de 44 hospitais de referência para gravidez de risco, a construção de 347 Clínicas de Saúde da Mulher e da Criança, a implantação de Casas da Gestante e do programa Ser Mulher nos consórcios intermunicipais de saúde, o aumento de equipes da Estratégia de Saúde da Família e a ampliação do número de UTIs Neonatais em 89%. 
 
Além da política estadual de imunização, dos investimentos em saneamento básico, do incentivo ao aleitamento materno, da criação do programa Leite das Crianças e do fortalecimento da atenção básica e do pré-natal.
 

 

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