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Profissionais da educação municipal de Foz irão aderir à greve nacional no dia 14 de junho

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Foto: Assessoria

Professores e profissionais da Educação Pública Municipal de Foz do Iguaçu aprovaram participação da categoria na Greve Geral convocada para o dia 14 de junho pelas Centrais Sindicais, em todo o Brasil. A decisão foi tomada ontem, 20, em Assembleia Geral, às 18h, na Escola Municipal Elenice Milhorança, no Jardim América. A presidente do sindicato que representa os profissionais da Educação do município (SINPREFI), ponderou: “Essa decisão da base indica que CMEI´s e escolas municipais ficarão fechados no dia 14 de junho, uma sexta-feira. Por isso, pedimos a compreensão e o engajamento dos pais dos nossos alunos também.” Os profissionais da Educação Municipal também aprovaram participação em protesto previsto para o dia 30 de maio contra os cortes na Educação, em Foz.

Além de protestarem contra os cortes anunciados para institutos federais e universidades públicas, a paralisação da categoria municipal está relacionada com cortes no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em vigor desde 2007 e com previsão de expirar em 2020, o Fundeb financia a educação básica, da creche ao Ensino Médio, sendo o principal aporte de recursos para pagamento de salário de professores. “A estimativa é que haja um corte de mais de R$ 2 milhões de reais por mês no repasse feito ao município de Foz do Iguaçu,” anunciou, durante a assembleia, o presidente do Conselho de Aconselhamento e Controle Social do Fundeb local, Sílvio Benitez – que também é diretor de assuntos sociais e saúde do SINPREFI.

Data-base

Na assembleia convocada pelo SINPREFI, a categoria também debateu proposta de reposição salarial apresentada pelo executivo municipal na negociação da data-base que ocorre no mês de maio. Seriam 4% de reajuste com efeitos a partir de 1° de maio de 2019 e uma ressalva: “o município reconhece a diferença de 1,07% para o cumprimento integral das perdas inflacionárias no período acumulado no percentual de 5,07%, medido pelo INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, tornando essa diferença devida a todos os servidores públicos, que será implementada na folha de pagamento, tão logo haja disponibilidade de receitas na arrecadação do município.”

A maioria dos presentes votou contra a proposta assinada pelo prefeito Chico Brasileiro. “A base definiu que temos direito de receber, pelo menos, o mínimo que é a reposição da inflação. A contraproposta que vamos apresentar é que seja feito o pagamento dos 5,07% de uma só vez,” explica a presidente do SINPREFI, Marli M. de Queiroz. Nova reunião entre líderes do SINPREFI e o prefeito Chico Brasileiro está marcada para a próxima quinta-feira, dia 23.05, em que serão cobrados posicionamentos em relação à Pauta de Reivindicações do SINPREFI|2019 – protocolada em fevereiro – e pelo menos mais 3% de ganho real.

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