| Foto: PTI |
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| Prova do processo seletivo do PTI poderá ser cancelada por falhas da Ativa RH |
Uma falha de comunicação poderá cancelar o processo seletivo para uma vaga de jornalista no Parque Tecnológico de Itaipu (PTI). Na quinta-feira (25) foi realizada, em uma Lan-House de Foz do Iguaçu, a prova que selecionará um candidato à vaga.
No entanto, uma candidata foi impedida de fazer a prova. A candidata em questão é Cristina Goulart de Freitas. Jornalista, nascida em Foz do Iguaçu e residente em Curitiba, Cristina enviou uma carta à imprensa e à empresa Ativa RH, responsável pelo processo de seleção, alegando alteração no seu local de prova, sem aviso prévio.
De acordo com a carta de Cristina, o local da prova indicado no regulamento do processo seletivo era a Rua João Rouver, 289, na Escola UCB – Universidade Castelo Branco, no centro de Foz. O local foi confirmado na terça-feira (23) por uma secretária da Ativa RH. Na tarde de quarta (24), Cristina saiu de Curitiba com destino a Foz do Iguaçu, chegando à noite na cidade.
Na quinta-feira (25), data da prova, Cristina chegou 15 minutos com antecedência ao local destinado. Porém, segundo uma funcionária da UCB, a prova não seria mais realizada naquela universidade. Consultando o site da Ativa RH, o endereço do estabelecimento onde seria aplicada a prova tinha sido alterado.
Cristina se deslocou rapidamente ao novo local, no entanto, o equívoco lhe custou 15 minutos de atraso. Ainda segundo a carta da jornalista iguaçuense, a funcionária da Ativa RH, que teria confirmado o primeiro local de prova, disse que um e-mail fora enviado a todos os candidatos, informando a alteração, além de terem feito ligações aos mesmos. Cristina alega não ter recebido ligação e tampouco teve tempo de acessar seu e-mail, já que estava em viagem a Foz.
Em sua carta, Cristina alega que foi impedida de realizar a prova e recebeu tratamento desrespeitoso por parte de funcionárias da Ativa RH. “Eu sinto muito pela forma como fui tratada, com profundo desrespeito. Lamento que uma atitude infeliz da empresa contratada para realizar o processo seletivo manche a imagem de uma entidade séria como o PTI”, desabafa Cristina.
A candidata disse que não pretende entrar com um processo contra a Ativa RH, pois segundo ela, isso daria muita dor de cabeça. “Não houve nenhum contato, por enquanto, tanto da Ativa RH, quanto do PTI. Eu fico em Foz até domingo (28). Espero, no mínimo, um pedido de desculpa por parte dos responsáveis. Também não espero reembolso, pois a ideia de fazer a prova partiu de mim e, caso a prova seja cancelada, se eu tiver condições, farei novamente”, afirma.
PTI – A reportagem do ClickFoz conversou com o departamento de RH do PTI. Uma das respostas foi de que as questões jurídicas estão sendo avaliadas para saber qual procedimento o PTI pretende adotar. O PTI quer saber, também, onde houve a falha de comunicação. Caso seja necessário, a prova poderá ser cancelada e remarcada.
Ativa RH – A mudança do local da prova não foi o único problema causado pela Ativa RH. Segundo Luciana Marschall, uma das candidatas da seleção, não havia iluminação na Lan-House onde foi aplicado o teste. A única luz existente era das telas dos computadores. “A prova era feita no computador, mas tínhamos uma folha com as orientações de como fazê-la. O problema era visualizar essa folha, pois para fazer isso, era preciso colocar em frente à tela do computador para enxergar”, explica Marschall.
Outro problema apontado por Luciana é que a avaliação não começou no horário estabelecido. “Era para começar às 12h, mas começou 12h40, pois a mulher responsável em aplicar o teste não estava. Ela havia saído para almoçar e retornou 20, 30 minutos depois do horário agendado da prova”, queixa-se.
Procuradas pela equipe de reportagem do ClickFoz, as responsáveis pela Ativa RH, empresa localizada em Foz do Iguaçu, não quiseram dar explicações por telefone. Uma secretária alegou que uma das responsáveis estava viajando, e a outra que ficou não poderia responder sozinha as questões.
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