Search
Previous slide
Next slide

Porto Seco de Foz do Iguaçu supera marca histórica de liberação de cargas

Previous slide
Next slide

porto seco
Com um total de 182.323 caminhões liberados ao longo do ano de 2016, o recorde anterior, estabelecido em 2014, com liberação de 158.954 cargas, foi amplamente superado (aumento de 14%). Comparativamente a 2015, ano no qual trafegaram 147.526 veículos pelo recinto, o crescimento na movimentação foi superior a 23%.

O principal responsável pelo incremento de todo esse fluxo de cargas foi a operação de importação, mais destacadamente, a de commodities agrícolas produzidas pelo Paraguai, operação que quase dobrou de tamanho quando comparada à movimentação de cargas vislumbrada em 2015.

Dentro dessa operação os gêneros mais importados foram o milho (aumento de 2617% em relação a 2015), seguido do trigo (62%), arroz (37%) e soja (3%). Todas essas operações foram alavancadas pelos valores atrativos no mercado brasileiro, pois o país enfrentou dificuldades em algumas das safras citadas e teve que se socorrer do mercado externo.
Pelo lado da exportação verificou-se redução de aproximadamente 9% na movimentação de cargas, finalizando 2016 com 64.467 cargas, em contrapartida a 2015, quando 69.670 caminhões carregavam cargas de exportação.

Os principais gêneros exportados em 2016, por ordem de valor, foram: máquinas, plásticos e suas obras, adubos, veículos e tabaco.

Partindo-se do ponto de vista comercial, o fluxo total de comércio estabelecido via recinto foi de 5,18 bilhões de dólares. Dessas divisas, US$ 2,63 bilhões foram oriundas de exportação e US$ 2,55 bilhões de importação. Consequentemente, a balança comercial da estação ficou positiva em 80 milhões de dólares em 2016.

Tal superavit foi muito inferior ao atingido em 2015, ano no qual a balança do recinto ficou positiva em US$ 837 milhões. Em termos de saldo, o resultado de 2015 havia sido tão superior, pois naquele ano a restrição cambial foi responsável por forte decréscimo no volume das importações, ao mesmo tempo que incentivava a exportação, situação que foi amenizada ao longo de 2016.

Previous slide
Next slide