Mais um passeio em Iguazú. O que nos faz pensar neste formato? Por que resolvemos mostrar nossa casa desse jeito pra vocês? Você pensa: entender o "roteiro" e exercitar o "jornalismo" é a combinação perfeita para lidar com isso que chamamos “reportar”.
Estamos sempre envolvidos em gravações certinhas, não menos importantes, com padrão texto decorado, cenas ensaiadas, luzes e rebatedores. Nos divertimos sim, tem todo o valor, mas, às vezes, a cerveja esquenta e o sorriso cansa.
A espontaneidade que queremos só conseguimos quando ‘gravamos’ aquilo que ‘vivemos’, ou, "vivemos aquilo que gravamos", sem ensaio. Então, a gente pensa mais um pouco e vê que gerações mais novas do que a sua já experimentam essas mesmas palavras, só que de outro jeito, um jeito próprio…mais solto, menos repetitivo, próprio de gerações mais novas.
Passear por aqui, na tríplice fronteira, não é lindo se você não estiver respirando a liberdade de ser feliz.
Todos chegam para ‘reportar’, montam tripés, posicionam refletores, mas não enxergam suas próprias impressões. Já vêm com elas prontas. Não enxergam o fim de tarde e suas outras possibilidades. E aqui, nessa nossa casa linda, o que importa mesmo é VIVER.
A nossa diferença é que deixamos o REC piscando (sem analogias, please), afinal de contas, o cartão de memória é ‘baratin’ ali no vizinho, mas este é um outro passeio. PORÁ-Y.