As unidades de operações especiais das polícias do Paraná vão reforçar o efetivo nas ruas, nos horários em que, segundo análise criminal da Secretaria da Segurança Pública, há maior registro de criminalidade. A determinação do secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Fernando Francischini, foi anunciada nesta quinta-feira (8), após reunião com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel César Vinícius Kogut, e com o delegado-geral da Polícia Civil, Julio Cezar dos Reis.
“Vamos tomar medidas duras contra a criminalidade. Tenho chamado pessoalmente o comandante-geral da PM, coronel Kogut, e o delegado-geral Julio Reis, incentivando os policiais a irem às ruas. Eu quero prisões de assaltantes, mandados de prisão cumpridos de quem comete crimes. Queremos resultados nas ruas”, disse Francischini.
Foto: Carlos Soares/SESP |
Coletiva do secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Fernando Francischini, após reunião com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel César Vinícius Kogut, e com o delegado-geral da Polícia Civil, Julio Cezar dos Reis. |
A medida abrange o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) da Polícia Civil, a Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), o Comandos e Operações Especiais (COE) e a Companhia de Polícia de Choque (CiaPChoque), todas subunidades do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar.
De acordo com o secretário Francischini, as escalas de serviço dessas equipes serão alteradas para reforçar o policiamento em horários considerados mais críticos e nos quais houver necessidades operacionais, principalmente no período do meio da tarde até o fim da noite.
“Essas unidades, que muitas vezes eram acionadas e só saíam dos quartéis e das delegacias quando tinham ocorrências especiais, agora passam a fazer parte do policiamento normal do dia a dia, mas em horários específicos, de acordo com análise dos índices de criminalidade, como os assaltos”, explicou o secretário.
O objetivo da ação é reduzir os números de registros criminais. “A presença de uma polícia firme, sem corrupção, é o que baixa os índices de criminalidade”, afirmou Francischini.