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Parque Nacional do Iguaçu define regras para entrada de veículos de turismo

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O que o setor de turismo pedia desde 2011 – para ser ouvido – finalmente aconteceu. Naquele ano, uma ação na Justiça Federal queria o fim do tráfego de vans de turismo e táxis no Parque Nacional do Iguaçu, limitando o transporte apenas aos ônibus da concessionária.

Foto: Foz Destino do Mundo
Conselho Consultivo define regras. Falta ainda portaria do ICMBio que referende.

Depois disso, houve intervenção da Justiça federal, audiências públicas com decisões que não foram respeitadas pelo ICMBio – o órgão publicou portaria permitindo apenas os ônibus da concessionária, sem a revisão do Plano de Manejo, como estava acordado -, protestos e fechamento do Parque, mandados de segurança, deferimentos.

Até que se chegou a um acordo, numa reunião em Brasília, no final de 2013. A portaria do ICMBio foi cancelada e um novo documento instruiu o próprio parque a debater a regulamentação do transporte interno, devendo apresentar o resultado num prazo de seis meses.

 
Novas regras – Na última terça-feira, dia 1º, o Conselho Consultivo do Parque Nacional do Iguaçu aprovou um documento que especifica algumas regras para a circulação de veículos de transporte, entre o centro de recepção de visitantes e a área onde estão as Cataratas.

Pelo texto, o acesso ficará liberado a taxistas, fornecedores e agências de viagens previamente cadastrados. Eles só poderão entrar no horário de funcionamento da unidade ou ter uma autorização especial para casos excepcionais.

O documento foi encaminhado ao ICMBio e entrará em vigor depois de sua aprovação e publicação de uma nova portaria no Diário Oficial da União. A partir disso, começará a vigorar o prazo de 12 meses, prorrogável por mais um ano, para que o ICMBio proceda à revisão integral do Plano de Manejo.

Histórico – O chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Pegoraro, acredita que “os debates e discussões sobre a revisão do atual Plano de Manejo serão intensos, podendo alterar as normas hoje existentes”.

Para Paulo Angeli, presidente do Conselho Municipal de Turismo, o momento é histórico. “A participação do Comtur em todas as etapas foi a garantia de que a cidade seria ouvida, como foi. E assim diminuiu este sentimento de angústia, de dúvida sobre o futuro dos trabalhadores do turismo”, completou.

 

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