Segundo a Secretária de Saúde do Paraná, neste ano já são 16 mortes no Estado decorrentes de complicações da gripe H1N1. Desses casos, 12 são mulheres e quatro são homens.
O Paraná vacionou 60% da população contra o vírus H1N1, é o Estado que mais vacinou no Brasil. Mesmo assim, foram 4.577 casos estudados com a suspeita da nova gripe, segundo boletim epidemiológico divulgado na segunda-feira (19). Desses, 1655 foram confirmados como gripe H1N1. A faixa etária com o maior número de óbitos no Paraná é a de 20 a 49 anos, com 31,2%, incluindo o recente caso de Foz do Iguaçu.
Foz do Iguaçu – No domingo (18), ocorreu o primeiro caso de óbito na cidade decorrente de complicações da gripe H1N1. A vítima foi Brenda Giovana Senin Duarte, uma menina de 10 anos que já estava internada há 14 dias no Hospital Costa Cavalcanti. Embora ela tivesse se vacinado, contraiu o vírus e não respondeu positivamente aos cuidados da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Brenda Giovana Senin Duarte fazia parte da segunda faixa etária com o maior número de fatalidades no Estado (5 a 19 anos), com três casos anteriores de falecimento.
O alerta da regional de Foz do Iguaçu da Secretária de Saúde do Paraná é da população intensificar os cuidados preventivos. De acordo com o enfermeiro Roberto Doldan, do Centro de Especialidades Médicas de Foz do Iguaçu, a vacina tem eficácia de 90%. Ou seja, 10% da população não criam os anticorpos (moléculas responsáveis por combater infecções).
Fique atento as principais medidas de prevenção:
– Lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão;
– Evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies;
– Não compartilhar objetos de uso pessoal;
– Cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar;
– Manter os ambientes arejados, com portas e janelas abertas.
