Os estados do Paraná, de Santa Catarina e de Goiás são citados no estudo divulgado na terça-feira (13), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre pobreza e a miséria, como os estados onde a situação de pobreza absoluta (rendimento médio domiciliar per capita de até meio salário mínimo por mês) diminuiu consideravelmente nos últimos treze anos.
No Paraná, o aumento do emprego formal foi apontado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), como determinante para o estado ser um dos três a apresentar maior redução na taxa de pobreza absoluta entre 1995 e 2008.
“Isso representa aproximadamente 1,6 milhão de pessoas saindo dessa condição. A taxa de pobreza absoluta em 1995 era de 39,1% e foi reduzida para 18,7%”, disse o analista de conjuntura do Ipardes Júlio Suzuki. De acordo com dados da instituição, foram gerados no Paraná cerca de 615 mil empregos com carteira assinada.
“O Paraná é beneficiado pelo agronegócio, responsável pelo crescimento do emprego não só na capital, mas principalmente no interior do estado. E o setor tem efeito multiplicador, se cresce a agropecuária, o comércio vende mais e gera mais empregos, melhorando as condições de vida das pessoas”.
O Paraná também reduziu a taxa de pobreza extrema em relação a sua população em 5,7%, entre 1995 e 2008, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).