Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional |
Ministro esteve visitando os projetos dentro da Itapu, nesta terça-feira, 18 |
“Temos o desafio, na área de energias renováveis, de armazenar e conservar a energia, e o projeto de baterias desenvolvido aqui é uma experiência pioneira e vitoriosa”, afirmou. O IESS é composto por um banco de baterias, conectados em um contêiner, que pode ser abastecido por energia renovável (eólica ou solar).
A declaração do ministro foi dada após visita a Itaipu e ao Parque Tecnológico Itaipu (PTI), instituição considerada por ele bem sucedida no desenvolvimento da ciência e tecnologia e na integração regional. “É minha terceira visita ao PTI como ministro [as outras duas foram na pasta dos Esportes]. Este parque comporta universidades e empresas que promovem projetos pioneiros e contam com a participação do ministério”, disse Rebelo.
O ministro destacou ainda a conexão de Brasil e Paraguai por meio de cabos de fibra ótica, que acompanham toda a linha de transmissão de 500 kV entre Itaipu e Vila Ayres, na Grande Assunção. “Faltam poucos quilômetros [a parte entre Itaipu e a subestação de Furnas] para termos esta integração concluída”, afirmou.
Acompanharam o ministro o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, o diretor-superintendente da Fundação PTI, Juan Sotuyo, autoridades municipais, estaduais e profissionais de Itaipu e do PTI.
Rebelo visitou o Galpão G5, onde é desenvolvido o IESS e o Programa Veículo Elétrico, e conheceu os vários modelos de veículos montados em Itaipu, além do avião elétrico, que voou pela primeira vez em 23 de junho, feito inédito na América Latina. O ministro também experimentou dirigir um carro elétrico, que considerou “macio, confortável, silencioso e, principalmente, que não emite poluentes”.
A visita continuou por várias áreas do PTI, como Programa de Mobilidade Elétrica Inteligente (Mob-i), o Centro de Segurança de Barragem (Ceasb), o Cibiogás, entre outros.
Parceria – Para o Jorge Samek, a parceria com o Ministério é fundamental para que os grandes projetos de inovação encabeçados por Itaipu sejam desenvolvidos. “Nos credenciamos a buscar recursos junto à Finep [Financiadora de Estudos e Projetos] para promovermos os projetos como o das baterias que custou 30 milhões de reais”, afirmou, citando, ainda, projetos na área do biogás e atualização tecnológica da usina.