A Receita Federal, em parceria com a Polícia Federal, deflagrou na manhã desta terça-feira (11 de março) a Operação EVALI. O objetivo é desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando de cigarros eletrônicos e essências de origem estrangeira.
Esquema criminoso e estrutura organizada
A quadrilha operava de forma estruturada, com divisão hierárquica de tarefas. O grupo adquiria mercadorias ilegais, transportava os produtos em veículos de passeio e usava batedores para monitorar estradas, evitando fiscalizações da Receita Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
Para comunicação, os criminosos utilizavam grupos de WhatsApp, empregando termos codificados para se referir a postos de fiscalização e desvios nas rodovias.
Lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio
A organização movimentava altas quantias de dinheiro, incompatíveis com a renda declarada pelos investigados. Para esconder a origem dos recursos, os criminosos utilizavam empresas de fachada e fragmentavam transações financeiras.
Mandados e apreensões no Paraná
A operação cumpre:
- 5 mandados de busca e apreensão
- 5 mandados de prisão preventiva
- Sequestro e bloqueio de bens móveis e imóveis
- Apreensão de veículos de alto valor e ativos financeiros
As ações ocorrem nas cidades de Cascavel, Céu Azul e Matelândia, no Paraná.
Os envolvidos poderão responder por organização criminosa (Lei nº 12.850/2013), contrabando (art. 334-A do Código Penal) e lavagem de dinheiro (Lei nº 9.613/96).
Operação segue em andamento
A Operação EVALI conta com a participação de 8 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita Federal, além de 25 policiais federais. As investigações continuam para aprofundar o esquema e identificar outros envolvidos.
Com Informações: Receita Federal do Brasil/Seção de Comunicação Institucional
Fotos: Receita Federal do Brasil/Seção de Comunicação Institucional
