Embora a formação seja voltada para profissionais, estudantes, professores e gestores públicos e privados, mais de duas mil pessoas, de múltiplas áreas do conhecimento, inscreveram-se nas vagas oferecidas ao longo do ano pela Escola Internacional para Sustentabilidade (IES), iniciativa responsável pela execução do curso.
Além do Brasil – que contou com representantes dos 26 estados e do Distrito Federal, também foram registrados cursistas do Paraguai, Chile, Argentina, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Guatemala, El Salvador, Haiti, Peru, Equador, República Dominicana, Honduras, México, Costa Rica, Uruguai e Cuba.
Para o técnico de meio ambiente Miguel Carlos de Jesus Junior – que atua em uma unidade de tratamento de gás natural em Vila Velha (ES), a formação “é uma excelente oportunidade para agregar conhecimento sobre as temáticas de educação ambiental e sustentabilidade”.
Já o engenheiro ambiental de Laranjeiras do Sul (PR), Felipe Costa, destacou a organização dos conteúdos em formato de módulos interligados de forma que é possível “verificar a conexão de um assunto com o outro como, por exemplo, a agricultura que pode interferir na qualidade da água e, consequentemente, na saúde pública e assim por diante”.
Mesmo antes da abertura das turmas no idioma espanhol, participantes de países hispanofalantes já estavam entre os cursistas. É o caso da Maria Rosa Servín Nasich, de Encarnación (PY), que além de integrar uma das primeiras turmas, está movimentando a rede de multiplicadores.
“O curso superou minhas expectativas e já recomendei diversas vezes para colegas de profissão aqui do Paraguai”, detalhou Maria.
Do Oeste do Paraná para América Latina
O “Gestão para Sustentabilidade Territorial” aborda de forma didática e sistematizada as metodologias e iniciativas de gestão integrada por microbacias desenvolvidas pela usina durante mais de quatro décadas. Entre os conteúdos que compõem a trilha de aprendizagem estão programas de coleta solidária e seletiva, cooperativismo, economia solidária, arranjos produtivos locais e cadeias produtivas propulsivas, além de muitos outros conceitos, projetos e experiências desenvolvidas por Itaipu, especialmente na região Oeste do Paraná.
A partir dos cases da usina, os cursistas podem buscar referências para “importar” conceitos, processos, programas e projetos, podendo adaptá-los em suas comunidades de atuação, criando uma verdadeira rede de multiplicadores de boas práticas sustentáveis.
Além dos módulos disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do PTI-BR, parte dos conteúdos estão disponíveis para toda comunidade através de diferentes plataformas como Spotify e Youtube.