Uma antiga fábula conta sobre uma formiguinha que desobedecendo a ordem natural da vida saiu do formigueiro em pleno inverno e ficou com o pé preso em um bloco de neve, ela pediu ajuda para tudo que via pela frente mas ninguém podia fazer nada, quem tinha que tirar o pé era ela mesma, com isso ela passou a culpar a tudo e a todos por estar com o pé preso e quando finalmente a neve passou ela continuou com o pé no mesmo lugar até chegar o inverno e cair um novo floco de neve em seu pézinho.
Podemos ver que a formiguinha ficou presa pela sua própria irresponsabilidade de sair no inverno. Ao invés de reconhecer que violou uma regra e estava sofrendo a conseqüência ela pede ajuda no sentido de transferir a responsabilidade, e quando estes não ajudam ela vira as costas numa atitude de culpá-los pelo ocorrido. Todos são culpados por ela estar com o pé preso, menos ela mesma.
Quando nós culpamos somente os outros por nossos erros continuamos com o pé preso mesmo sem o bloco de neve, mesmo que já seja primavera. Enquanto não assumimos responsabilidade por nossas ações permanecemos na mesma realidade da qual “tentamos” fugir.
Assim também é nas organizações. Enquanto continuarmos a procurar culpados para nosso insucesso, emprego insatisfatório, salários baixos e tantas outras reclamações nós permaneceremos com o pé preso por um bloco de neve. É preciso ser responsável pelos próprios atos, pela própria vida ao invés de pensar que tudo e todos conspiram contra nós.
O sucesso acontece para aqueles que chegam a ele dependendo de si mesmo e não do outro. Há uma grande diferença entre cooperar e depender. Assim como em culpar o outro por aquilo que não conseguimos alcançar por nós mesmos.
Já ouviu alguém dizer que não consegue crescer na empresa porque o gerente não dá espaço, ou que tem algum colega que sempre o atrapalha ou coisas do tipo? Sim, isso acontece sim, mas o sucesso depende mais da sua reação diante da vida do que das situações que lhe ocorrem.
Tudo depende da maneira como você reage às coisas que as pessoas fazem pra você. Da maneira como você toma posse das palavras ruins que lhe são ditas. Que você se convence do que o outro te diz.
Não podemos condicionar nossa atitude a atitude do outro. Somos únicos e nossas ações devem ser únicas também. Não devemos pegar as pedras que os outros atiram em nós e atirarmos também em nós. O sucesso profissional que você tanta almeja depende da sua própria capacidade ou das pessoas te darem espaço e oportunidade?
Se as pessoas não dão, faça você mesmo a oportunidade. Construa sua própria história de sucesso. Com isso todos crescem sem culpas, sem dificuldades de relacionamento, sem conflitos. Cada um rumo ao próprio crescimento pessoal e profissional sem atrapalhar o outro, pelo contrário, somando! Então, não espere o mundo se voltar para você. Faça acontecer!
Dicas de leitura
Inteligência Emocional – Daniel Goleman
É um livro complexo que fala do contexto emocional do cérebro e como é importante desenvolver uma inteligência emocional para alcançar resultados e saúde psíquica.
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