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No Dia da Árvore, Itaipu lançará 29 mil balões com sementes de árvores nativas

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Imagem: Itaipu Binacional
As crianças vão participar da soltura dos balões. Levados pelo vento, eles irão estourar e liberar as sementes em toda a região

Em comemoração ao Dia da Árvore (21), a Itaipu Binacional está mobilizando educadores ambientais e comitês gestores de microbacias hidrográficas do Oeste do Paraná para promoverem uma forma inédita de plantio de espécies nativas de árvores. Às 14h30, serão lançados simultaneamente 29 mil balões (mil em cada um dos municípios que compõe a Bacia do Paraná 3, conjunto de rios conectados com o reservatório da hidrelétrica). Em Foz do Iguaçu, o lançamento dos balões será na Escola Municipal Padre Luiggi Salvucci, na Vila C.

Os balões são biodegradáveis (o tempo de decomposição no meio ambiente equivale ao de uma folha de carvalho). As sementes são dispersas pelo vento e podem germinar em poucas semanas ou resistirão vários meses, aguardando as melhores condições de solo e clima.

A Itaipu, através de seu programa socioambiental Cultivando Água Boa, tem procurado contribuir para a preservação e recuperação da cobertura vegetal na Bacia do Paraná 3. A empresa mantém refúgios e uma faixa de proteção do reservatório que, juntos, somam 110 mil hectares, praticamente a mesma quantidade de área que foi alagada com a construção da usina.

Nos seis anos de execução do Cultivando Água Boa, a empresa plantou mais de 2,5 milhões de árvores em suas áreas protegidas e na recomposição das matas ciliares dos rios em 70 microbacias trabalhadas no programa. A partir de diversas ações de Educação Ambiental, inúmeros agricultores da região perceberam as vantagens de adequar suas propriedades à legislação, dedicando 30 metros em torno dos rios e 50 metros em torno das nascentes para o replantio de florestas. As matas ciliares são protegidas por cercas que impedem o avanço do gado e das lavouras sobre trechos recuperados. Ao todo já foram implantados 530 quilômetros de cercas na bacia.

O reflexo mais evidente da recomposição das matas ciliares é a qualidade da água. Mas, além disso, através dos rios, remanescentes de matas nativas estão sendo reconectados, permitindo a circulação de animais, facilitando sua reprodução e melhorando a dispersão genética de espécies selvagens.

Outra ação da empresa nesse sentido foi a criação do Corredor de Biodiversidade Santa Maria, que permitiu a conexão de alguns dos maiores remanescentes de florestas da Região Sul do País: o Parque Nacional do Iguaçu, a faixa de proteção do reservatório, os refúgios mantidos pela Itaipu e o Parque Nacional da Ilha Grande, no Mato Grosso do Sul e Paraguai.

O Corredor tem 37 quilômetros de extensão, passando por 42 propriedades rurais e totalizando 222 hectares. Essa área se soma a outros 240 hectares que correspondem à Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) da Fazenda Santa Maria. Com essas ações, desde sua fundação, a empresa já plantou mais de 23 milhões de árvores.

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