A Itaipu assinou, em dezembro do ano passado, dois acordos de cooperação com o Exército Brasileiro. As parcerias dizem respeito à segurança cibernética e à segurança energética e propõe um intercâmbio de conhecimento entre as duas instituições. As assinaturas foram feitas pelos diretores-gerais brasileiro e paraguaio da Itaipu, por autoridades do Exército e representantes da Fundação Parque Tecnológico Itaipu (PTI).
O acordo prevê a criação, no PTI, do Laboratório de Segurança Eletrônica, de Comunicações e Cibernética (Lacec2). É a nona unidade do laboratório pertencente ao Centro de Defesa do Exército. O laboratório vai prover Itaipu e PTI do que há mais de moderno em relação à segurança cibernética.
Outro convênio prevê a criação de contêineres de baterias para acumulação de energia solar em áreas de difícil acesso, como as fronteiras no Norte do País. Dois sistemas pilotos estão sendo criados, um no QG do Exército, em Brasília, e outro na cidade de Tiriós, no Pará. Atualmente, os equipamentos são alimentados com geradores a diesel, mais caros e poluentes. O sistema vai garantir segurança energética de forma barata e limpa em áreas remotas do País.
Acordos
Outros convênios serão assinados nos primeiros meses de 2015, para vincular Itaipu de forma mais abrangente a grandes projetos do Exército. Um deles é o Proteger, projeto que tem a missão de guardar todas as estruturas estratégicas terrestres do Brasil, entre elas a usina hidrelétrica. Outro é o Sistema de Monitoramento de Fronteira (Sisfron), que cuida das áreas límítrofes do Páis.