Artistas e profissionais da dança de todo o país se encontram no Festival de Dança de Joinville, que acontece de 17 a 27 de julho, durante uma programação que envolve mostras, cursos, apresentações e workshops. Os agentes culturais do projeto Plugado! irão integrar a maratona de atividades promovida na cidade catarinense, com o objetivo de aprimorar e qualificar os conhecimentos e práticas na linguagem de dança.
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Os integrantes do projeto Plugado! irão compartilhar a viagem com alunos e professores do Centro Cultural Cia. do Corpo |
Pelo menos doze integrantes do projeto, que atuam como multiplicadores e monitores nas escolas públicas da cidade, irão se revezar em oficinas em ballet, dança contemporânea e cultura hip hop, se somando a outros 1880 inscritos nos cursos, vindos de todas as partes do país. As aulas são ministradas por profissionais de referência e o processo de formação é realizado na Escola de Teatro Bolshoi no Brasil.
Para Ana Carla Motta, bailarina há cinco anos e que irá participar pela primeira vez do encontro, os conhecimentos adquiridos nos curso de ballet avançado além de contribuir para o aperfeiçoamento pessoal, poderão ser reaplicados a outros jovens. “Acho que a nossa viagem vai ser positiva e muito divertida. Espero aprender coisas novas que irão auxiliar nos cursos e atividades que mantemos nas escolas”, diz a agente cultural, multiplicadora de dança no Colégio Estadual Jorge Schimmelpfeng.
Em sua 31ª edição, o Festival de Joinville tem 31 anos de história, sendo um dos principais acontecimentos de dança realizados no Brasil. A cada ano, pelo menos seis mil participantes diretos, entre artistas e profissionais, se somam a um público de aproximadamente 200 mil pessoas.
Para a bailarina Michelle Oliveira, professora de dança do projeto Plugado!, a participação dos jovens iguaçuenses no festival é uma oportunidade importante não apenas para o qualificação como também como forma de intercâmbio entre os dançarinos e bailarinos. “Os conteúdos e as técnicas compartilhadas durante as oficinas são importantes para a evolução dos artistas. Mas a troca de experiências e vivências entre os participantes do encontro formam um rico acervo cultural que irá marcar para sempre a trajetória de nossos jovens agentes culturais”, resume Michelle.