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Itaipu usará fundo emergencial de 3 milhões de dólares no combate ao coronavírus

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Foto: Assessoria

A diretoria do lado brasileiro da Itaipu Binacional vai recorrer a um fundo  emergencial  de  US$  3  milhões para ajudar no enfrentamento de uma possível  crise  causada pelo coronavírus e para o atendimento de pacientes do  Sistema  Único de Saúde de Foz do Iguaçu e a 9ª Região – que compreende uma  população de 400 mil pessoas. A medida foi anunciada mesmo sem nenhum caso  confirmado de coronavírus em Foz, onde a hidrelétrica de Itaipu está localizada.

A  agenda da saúde pública e de seus empregados e colaboradores é uma grande  preocupação  da gestão do diretor-geral brasileiro, general Joaquim Silva  e  Luna.  O  tema  é tratado com prioridade absoluta por Itaipu, que acompanha   atentamente  os cenários  nacional e internacional sobre a propagação do coronavírus e atua em consonância com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde.

Desde  essa  segunda-feira, 16, a Itaipu readequou algumas visitas e adiou eventos em locais de aglomeração,  como a exibição do filme institucional no Centro de Recepção ao Visitante e a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, no dia 27, no Gramadão.

As  medidas  obedecem  ao decreto da Prefeitura de Foz do Iguaçu, que proíbe eventos em toda a cidade que provoquem aglomeração de pessoas. Na região de fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, outros atrativos turísticos também fecharam à visitação ou fizeram planos de contingência para evitar a disseminação do vírus.

Foz do Iguaçu recebe turistas do mundo todo, mas muitas viagens estão sendo canceladas de forma espontânea ou reprogramadas. Eventos também estão sendo reagendados para outras próximas datas.

Desde a confirmação da propagação do coronavírus,  com casos importados da doença, a Itaipu já vinha adotando medidas preventivas, seguindo orientações da OMS e Ministério da Saúde. Com a mudança para transmissão comunitária em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde há maior difusão do vírus e as equipes de vigilância não sabem onde se originaram os casos, a recomendação  é  adotar medidas mais severas. A transmissão comunitária pode se estender a outras áreas do País, segundo o Ministério da Saúde.

Nas localidades com transmissão comunitária, a recomendação é que não haja  mais  monitoramento de casos leves, mas seja dado foco nos casos mais graves,  de  síndrome respiratória aguda. Isso significa que dados sobre as situações mais leves deixarão de ser alimentados.

Dúvidas sobre visitas turísticas podem ser esclarecidas pelo telefone (45) 3529 2060.

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