O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, e o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, assinam na próxima sexta-feira (30), em Esteio, no Rio Grande do Sul, um convênio para desenvolver o projeto “Tecnologias para produção e uso de biogás e fertilizantes a partir do tratamento de dejetos animais no âmbito do Plano ABC – Agricultura de Baixo Carbono”.
A assinatura será às 15h, na Casa da Tecnologia, no Parque de Exposições Assis Brasil, dentro da Expointer 2013, considerada uma das maiores e mais importantes feiras agropecuárias do mundo.
Foto: JIE |
Biodigestor (à dir.) em propriedade do Condomínio Ajuricaba, em Rondon: modelo para o Brasil. |
O convênio prevê investimentos de R$ 7,38 milhões em três anos. No total, serão desenvolvidos 12 planos de atividades, que vão desde a análise de produção de biogás até o desenvolvimento de equipamentos, filtros e estudos de viabilidade econômica de plantas de biogás.
A Plataforma Itaipu de Energias Renováveis ficará responsável por dois planos de atividades, em conjunto com a Fundação Parque Tecnológica Itaipu (FPTI), Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás-ER) e Centro Internacional de Hidroinformática.
Um dos planos terá o objetivo de desenvolver equipamentos de transporte, filtragem e armazenamento de biogás, além do uso de energia elétrica, térmica e veicular; o outro plano será voltado para o mapeamento e identificação de áreas potenciais para produção de biogás.
De acordo com informações divulgadas pela Embrapa, o País tem potencial para tratar 4,4 milhões de metros cúbicos de resíduos da suinocultura, o que evitaria o lançamento de 6,9 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.
Além de Itaipu e Embrapa, o projeto reúne pesquisadores da Fundação Arthur Bernardes, de Viçosa (MG), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Instituto Nacional de Tecnologia, Fundação Oswaldo Cruz e Instituto Inmetro.