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Indústria farmacêutica retoma interesse em instalação de filial em Foz

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Foz do Iguaçu deve ganhar nova indústria em breve. Foto: PMFI

Desinteresse e tumulto na vida política da cidade. Essas foram as principais causas que travaram o avanço na instalação da Farmace Indústria Químico Farmacêutica em Foz. O empresário cearense Manoel Salviano aproveitou o início do mandato de Chico Brasileiro para pedir apoio ao novo prefeito na criação de uma filial na cidade, gerando mais de 1000 empregos. O vereador Elizeu Liberato acompanhou o encontro.

Durante reunião com o prefeito, o sócio do grupo farmacêutico explicou quais motivos travaram o início da implantação da primeira unidade fora do eixo São Paulo nos últimos dois anos. Segundo ele, a instabilidade política e a falta de documentação para o andamento do processo de instalação retardaram a vinda da empresa.

Prontamente, o prefeito Chico Brasileiro disse ao empresário que a prefeitura vai dispor do que for necessário para acelerar o processo inicial de implantação. “A área de atuação do grupo empresarial exige um espaço adequado dentro do Distrito Industrial, e toda documentação necessária será feita em prazos rigorosos. Nosso papel é incentivar a chegada de novas indústrias e essa será a marca do nosso governo”, disse Brasileiro.

Empresário Manoel Salviano conversou com o prefeito Chico Brasileiro. Foto: PMFI

A Farmace é considerada a maior indústria de medicamentos do interior do nordeste. A proposta da empresa em se instalar em Foz é abastecer o Mercosul e, principalmente, as regiões sul e sudeste do país.

De acordo com Salviano, a posição geográfica da cidade favorece o atendimento dos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. “ Temos aqui uma localização estratégica para os rumos comerciais da empresa e encontramos em Foz do Iguaçu um centro com mão-de-obra qualificada para atender as demandas da empresa”, acrescentou.

O investimento inicial, apenas na infraestrutura, é de R$ 80 milhões. Salviano não quis oficializar o prazo de entrega da obra. “É uma construção delicada e especializada por isso demora um pouco, pois há exigências a serem atendidas dos órgãos fiscalizadores”, explicou o sócio da indústria. A expectativa é que dentro do prazo de um ano inicie-se a produção dos medicamentos na cidade.

A previsão é que a indústria atraia outras empresas fornecedoras de matéria prima e embalagens “ É uma empresa que vem para fortalecer o Distrito Industrial, agregando tecnologia, e gerando empregos com uma qualificação especial, o que deve fomentar o setor de serviços” comemorou o prefeito.

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