Lilian Sierich, moradora de Foz do Iguaçu, viveu um dia pra lá de especial no Parque Nacional do Iguaçu, na quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019. Ela teve a oportunidade de registrar o passeio de três onças-pintadas. Lilian atua como guia de turismo na cidade de Foz do Iguaçu. Praticamente todos os dias da semana, ela guia turistas ao Patrimônio Natural da Humanidade e sua grande atração, as Cataratas do Iguaçu.
Há 15 anos na profissão, Lilian disse que viveu o seu dia mais feliz como guia de turismo. “Eu vi um desfile de onças na minha frente. Os passageiros, todos do Canadá, falavam comigo e eu estava delirando de tanta emoção. Foi uma sensação incrível. Todos os dias eu entrava no parque prestando atenção por todos os lados. Mas ontem, quando eu estava transportando os passageiros dentro do Parque, eu não estava procurando a onça. Ficamos todos muitos felizes com a surpresa”.
O aumento de onças-pintadas, registrado cotidianamente no parque, apontam para o equilíbrio ambiental. O animal é considerado de topo da cadeia alimentar. O que isto significa? “Se aumenta a população de onça é sinal que o ambiente está equilibrado. O parque está com os seus serviços ecossistêmicos perfeitos”, explica Ivan Baptiston, chefe do Parque Nacional do Iguaçu.
Vale destacar que o último reduto das onças-pintadas – , Panthera onca, nome científico -, no Brasil está no Parque Nacional do Iguaçu, que abrange uma área de 185 mil hectares. A unidade é considerada uma referência internacional na conservação da biodiversidade e no turismo sustentável, recebeu no último ano, cerca de 1 milhão e 900 mil visitantes de 169 países.
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