O Tribunal Superior do Trabalho negou o pedido da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos de descontar os dias em que os trabalhadores não estão exercendo suas funções, mas exigiu que ao menos 30% deles mantenham as atividades normalmente. Conforme explica Santos, a empresa pretendia que 80% dos colaboradores voltassem ao trabalho. Por isso, entrou com um pedido na última semana no TST, mas não foi aceito.
Foto: Lauane de Melo |
Há 12 dias de braços cruzados, categoria luta por direitos |
Edir relembra que a greve da categoria é por causa do plano de saúde implantado pelos Correios, o Portal Saúde. Segundo o sindicato, o novo plano não tem a mesma cobertura do anterior. “Em outubro de 2013, tivemos uma paralisação de 22 dias. A questão do plano de saúde estava entre as reivindicações. Foi aprovado em dissídio coletivo que a empresa não poderia mexer no plano que tínhamos. Mas, desde o dia 01 de janeiro deste ano, entrou em vigor este novo, que nós não queremos”, afirma o representante.
Segundo o diretor do sindicato, no plano anterior, os trabalhadores pagavam quando utilizavam os serviços e uma taxa de 10 a 20% (o valor depende do salário de cada um). Neste novo, existe mensalidade fixa mais a porcentagem do que for usado. “Por isso não queremos”, argumenta o diretor.
Sem acesso a empresa, Edir não soube informar o número de correspondências paradas dentro dos Correios.