Foto: Renato Araújo/Agência Brasil |
No Dia Mundial da Alimentação, o Greenpeace fez protesto sobre o impacto da agricultura e da pecuária no meio ambiente |
A organização não governamental (ONG) Greenpeace, que atua em defesa do meio ambiente, promoveu nesta sexta-feira (16), Dia Mundial da Alimentação, jogos educativos para conscientizar a população da importância de uma alimentação sustentável.
Os jogos prosseguem no sábado (17), na Torre de Televisão, e no domingo (18), no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, próximo ao Parque Nicolândia, em frente ao Quiosque do Atleta, em Brasília/DF.
Voltados especialmente para as crianças, os jogos têm o objetivo de mostrar os benefícios que a pesca artesanal e a agropecuária familiar trazem ao clima, diminuindo o desmatamento e banindo a pesca ilegal em grande escala.
Na primeira etapa dos jogos, a criança pode escolher carne, grãos ou pescado. Depois, opta por um planeta bonito e saudável ou um planeta derretendo. Em seguida, escolhe entre práticas que resultem em alimentação sustentável e atividades agropecuárias industriais.
Segundo Rogério Puerta, voluntário do Greenpeace, a criança aprende que, com a agropecuária industrial, há desmatamento na Amazônia e grilagem de terra. “O jogo mostra que a agropecuária familiar é sustentável e mostra a diferença entre a pesca industrial e a pesca artesanal’, disse Puerta.
Para o coordenador de Políticas Públicas do Greenpeace, Nilo d’Ávila, todos os cenários indicam que, no futuro, haverá mudanças climáticas e problemas com a alimentação e com a pesca. “Pense no clima. Como contribuir com isso até na refeição?”.
Em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizará a 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP-15). O Greenpeace defende que, nesse evento, o Brasil assuma seu papel na questão do aquecimento global, comprometendo-se com o desmatamento zero, com o uso de pelo menos 25% de novas fontes renováveis na matriz energética e com a proteção de 30% da zona costeira, por meio da criação de áreas marinhas protegidas.
Uma petição dirigida ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o país assuma sua responsabilidade na questão do aquecimento global do país circula nos eventos promovidos pela ONG, que pretende colher um grande número de assinaturas.