O secretário da Saúde, Gilberto Martin, apresentou aos técnicos das 22 Regionais de Saúde e de diversas secretarias municipais de saúde as próximas ações do “Verão sem dengue” no Paraná. Em uma videoconferência realizada nesta segunda-feira (11) na sede do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), a Secretaria da Saúde articulou as ações de prevenção da doença. A primeira ação definida será a “Caravana sem Dengue” – que percorrerá entre os dias 25 de janeiro e 6 de fevereiro os 21 municípios com maior índice de infestação predial.
“Com a caravana vamos visitar os 21 municípios e mostrar os índices. Deixar claro para a população a nossa preocupação. Queremos também que a sociedade se mobilize, promovendo um grande mutirão com muita criatividade. Os municípios que tiverem alguma dificuldade, tanto na realização das ações quanto no levantamento dos índices de infestação predial devem pedir o apoio das regionais, e se for o caso, também do nível central. O importante é que nenhuma atividade deixe de ser realizada”, afirmou o secretário.
Dentro do Verão sem Dengue estão programados ainda o “Carnaval sem Dengue” – na semana que antecede o Carnaval – e a “Volta às aulas sem Dengue”, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação. “As ações devem ser realizadas nos 399 municípios do Estado, independentemente, se há focos do mosquito ou não”, completou Martin.
Em 2009, no Paraná foram registrados 10.254 notificações e 893 casos confirmados, sendo que 771 foram casos autóctones, isto é, em que a contaminação ocorreu dentro do Estado. “Reforçamos para que as regionais alertem os municípios da possibilidade de uma epidemia de dengue hemorrágica, uma vez que circulam três tipos diferentes de vírus da doença. Em 2009, foram registrados no Paraná três casos de febre hemorrágica e dois casos de dengue com complicação. Mas não registramos nenhuma morte”, disse Martin.
O secretário também lembrou aos técnicos dos municípios presentes que os planos municipais de contingência para epidemia de dengue devem ser entregues até o dia 15 de janeiro. “É importante se sensibilizemos os municípios, principalmente os que estão nas áreas críticas, para que não sejam pegos de surpresa”, completou.
