Durante o evento de abertura da Feira Internacional do Livro de Foz do Iguaçu nesta terça-feira, 20, o renomado escritor português, Gonçalo M. Tavares debateu sobre o tema "Livro, Cultura e Poder" para uma lotada plateia no auditório da Fundação Cultural.
Minutos antes do debate, conversamos com Tavares sobre a sua recente popularidade e o reconhecimento de sua obra pelos maiores escritores da atualidade.
Clickfoz: Você é muito novo e já tem livros traduzidos para mais de 40 idiomas e uma crítica super positiva em relação a sua obra. Qual a dica para os escritores novos para você?
Tavares: É preciso ter necessidade de escrever e depois criar disciplina. Isso significa escrever todos os dias, mas não só isso. Há um conflito muito grande entre a cadeira e a janela. A janela que mostra o exterior e a cadeira que nos acalma e de certa maneira que nos exige que fiquemos ali para trabalhar. Mas o que eu aconselho é que a pessoa tenha um espírito de sacrifício, pois é preciso de um sacrifício para estar todos os dias na cadeira.
Clickfoz: Receber das mãos do Saramago uma premiação, que imagino que seja a mais importante da sua vida, representa algo muito importante. E ele disse muito bem de sua obra. Qual é o sentimento?
Tavares: É uma enorme honra e orgulho de ter ouvido do Saramago tantos elogios. Autores de diferentes gerações tem falado positivamente a respeito de meu trabalho, e Saramago foi muito generoso. Da minha parte me honra muito e tento também estar atento para esta nova geração de escritores.
Durante a palestra, Gonçalo M. Tavares discursou sobre o princípio da cultura em seu ponto de vista. Separamos 6 definições montamos em forma de drops:
