A Fundação Cultural e o Consulado Geral da China, em São Paulo, realizam a partir de segunda-feira (5) em Foz do Iguaçu, a “Exposição da Revolução Xinhai e Construção da nova China”. A mostra fotográfica, em homenagem ao centenário da revolta armada, será aberta às 20 horas, no salão de exposições Antônio Cabral de Mendonça, na Fundação Cultural.
A abertura da exposição contará com representantes do consulado da China em São Paulo, autoridades de Foz do Iguaçu e convidados. A mostra ficará aberta ao público até quinta (8), das 8 às 18 horas. Por meio das 220 fotos expostas será possível acompanhar o plano de construção e ressurgimento do país.
De acordo com a guia de turismo, Mei Sim Iu, que está ajudando na montagem da exposição, “a exposição será uma oportunidade para que os moradores de Foz e região, que acolheram tão bem os chineses que migraram para cá, conhecer a história desse país milenar. Dá pra acompanhar como a China se transformou em um dos países mais desenvolvidos do mundo”, destacou Mei.
A estimativa é que na região de Foz do Iguaçu e Ciudad del Este morem hoje cerca de cinco mil chineses. A maioria se dedica ao comércio. Pessoas que trouxeram para a fronteira a vontade de trabalhar, sua cultura, língua e religião. A exemplo de outras etnias ajudaram na construção do Brasil multirracial.
Nova China – A exposição comemora o centenário da revolução, que começou em 10 de outubro de 1911, com uma revolta armada, encerrou 2 mil anos de governo imperial ao derrubar a Dinastia Qing (1644-1911) e estabeleceu um governo republicano, o primeiro na Ásia. Como o ano de 1911 era chamado de Xinhai, pela maneira tradicional chinesa de contar os anos, a revolução recebeu o nome de Revolução de Xinhai.
A mostra também marca os 200 anos da migração chinesa. É uma chance para quem quer dar uma olhada na retrospectiva histórica do país, conhecer a determinação do povo chinês e como alcançaram o desenvolvimento, que garante à China uma das economias mais fortes do planeta.