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Foz é um destinos mais acessíveis para deficientes, diz MTur

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acessibilidade
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da NBR 9050, estabelece critérios para a acessibilidade em edificações, mobiliário e espaços e equipamentos urbanos. Viajantes com qualquer restrição de mobilidade ou outras deficiências precisam de atenção especial nos aviões, vans, restaurantes, hotéis e demais serviços fornecidos para atender esse nicho de mercado. A Agência de Notícias do Turismo apresenta alguns exemplos de destinos acessíveis:Acessibilidade não é privilégio. Todos têm direito a acessar serviços de lazer e turismo em igualdade de condições. A Organização Mundial do Turismo (OMT) estima que, 1,2 bilhão de pessoas viajam anualmente a turismo. A acessibilidade é fundamental para se cumprir a premissa de que o turismo é para todos. Além de necessária, ela é passaporte para transformar a vida de pessoas com deficiência física, visual, auditiva e intelectual. Idosos, gestantes, crianças e pessoas com dificuldade de locomoção também desfrutam dos destinos e atrativos acessíveis que proporcionam inesquecíveis experiências de viagem.

Salvador (BA) – A capital baiana  mostra que ser antiga não significa inacessível. Boa parte do centro histórico de Salvador, que é patrimônio cultural da humanidade, já oferece condições de visita para pessoas com deficiência. Guias rebaixadas, rampas e elevadores são atalhos para escadarias e ladeiras da arquitetura que no passado pouco considerava a pessoa com deficiência.

Foz do Iguaçu (PR) – Localizada na fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, foi pioneira no turismo de inclusão. A cidade é um dos destinos com maior número de pontos turísticos acessíveis, inclusive as Cataratas do Iguaçu. Os turistas mais radicais encontram até salto de paraquedas para pessoas com deficiência física.

Rio de Janeiro (RJ) – Graças a Paraolimpíada, o Rio de Janeiro se tornou um dos destinos brasileiros mais acessíveis. Entre outros atrativos, o turista com deficiência consegue acessar o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor. O Ministério do Turismo investiu na cidade, R$ 75 milhões em obras que oferecem estruturas adaptadas para o turismo.

São Paulo (SP) – São Paulo conta com mais de 300 atrativos totalmente acessíveis, entre eles o Memorial da América Latina. O Museu do Futebol tem visitas guiadas com audioguias para cegos, totens em braile, maquetes táteis, imagens em relevo, piso tátil e acesso para cadeirantes. Para a locomoção vale lembrar que o metrô também é acessível.

Fortaleza (CE) – A capital cearense lançou no início deste ano uma iniciativa que disponibiliza esteiras e cadeiras anfíbias para idosos, pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. No local é possível, ainda, praticar vôlei e frescobol adaptados. No calçadão também foram instaladas rampas acessíveis, faixa de pedestre, vagas públicas para pessoas com deficiência e uma academia ao ar livre com estação de exercícios físicos exclusiva para cadeirantes.

Turismo acessível – O “Guia Turismo Acessível” é uma das iniciativas do Ministério do Turismo. O site colaborativo permite aos internautas a avaliação da acessibilidade de hotéis, restaurantes e atrações diversas. O banco de dados do programa possui cerca de 530 mil estabelecimentos cadastrados. Por tratar-se de um guia que depende da contribuição dos próprios turistas, quanto maior o número de avaliações, mais completo será. Para atender o maior número se turistas, o guia apresenta ainda versões em inglês e espanhol. Com mais de 456 mil acessos registrados no site, o guia também está disponível em aplicativo para as plataformas Android, iOS e Windows Phone.

Em agosto, o Ministério do Turismo lançou o guia “Dicas para atender bem os turistas com deficiência”, com orientações para os prestadores de serviços melhorarem a qualidade da experiência turística das pessoas com deficiência. Com a produção total de 35 mil exemplares para distribuição, o material ressalta que a acessibilidade é um direito universal que garante a melhoria da qualidade de vida das pessoas, permitindo uma maior autonomia não apenas para pessoas com deficiência, mas para pessoas com mobilidade reduzida, como grávidas e pessoas idosas.

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