Foz do Iguaçu, segundo destino mais visitado por turistas estrangeiros, está fora da área de contaminação da febre amarela no país. A cidade também nunca registrou nenhum caso da doença. O último caso autóctone confirmado no Paraná foi em 2008, em Laranjal, região central do Estado, cerca de 400 quilômetros de distância de Foz.
Desde então, os registros são controlados e atualizados diariamente pela Secretaria de Estado de Saúde, apontando que nenhum novo caso foi confirmado em todo o Paraná nos últimos 10 anos.
A orientação aos viajantes internacionais que vêm ao Brasil, em especial aos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal – todos registraram casos da doença, de acordo com Ministério da Saúde – passa a ser o seguinte: todos os que visitam as áreas de contaminação e que têm mais de nove meses de idade, devem ser vacinados. É importante ressaltar segundo o governo federal que não existe nenhuma restrição a viagens em todo o país.
O Ministério da Saúde ainda reforça que as áreas determinadas para vacinação no País permanecem as mesmas e que as medidas de prevenção, como intensificação da vacinação e fracionamento de doses, também continuarão sendo realizadas e atualizadas conforme as necessidades.
Vacina
Como os anticorpos protetores contra o vírus são produzidos entre o 7º e 10º dia após a administração da vacina, ela deve ser realizada no mínimo 10 dias antes da viagem, para que a pessoa seja considerada protegida.
Uma dose confere proteção por toda vida. Além da vacina, outras medidas de proteção individual devem ser levadas em consideração, como o uso de calças e camisas de manga longa e de repelentes contra insetos em áreas de risco.
O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. Os sintomas são: dores de cabeça, febre, perda do apetite, náuseas e vômitos e dores musculares, principalmente nas costas.