Foz do Iguaçu encerrou o ano de 2019 com saldo positivo de 1.121 empregos com carteira assinada. O número foi divulgado, nesta sexta, 24, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Foram registradas 29.791 contratações e 28.670 desligamentos entre janeiro e dezembro do ano passado. Com esse desempenho, o município ficou na oitava colocação entre as cidades paranaenses, a frente, por exemplo, de Londrina e Ponta Grossa.
Curitiba (19.325), Maringá (3.781) e São José dos Pinhais (3.158) foram os três primeiros, respectivamente, nos 12 meses do ano anterior.
“Resultado foi bom para a geração de empregos, apesar da conjuntura não muito favorável. Esperávamos uma retomada mais forte da economia brasileira, o que não aconteceu. Economia dos países vizinhos também não ajudou. Alta do dólar atrapalhou o comércio da fronteira, inclusive o de Foz. Construção civil decepcionou, apesar do grande volume de obras públicas e privadas existente no município. Desconfiamos que a construção civil esteja usando bastante mão de obra importada do país vizinho, o que não aparece no Caged. Indústria deve reagir em 2020, com os mais de 30 contratos assinados no distrito industrial. Destaque positivo foi o setor de serviços, especialmente o turismo, que salvou o nosso desempenho”, afirma o secretário de Turismo, Comércio, Indústria e Projetos Estratégicos, Gilmar Piolla.
Serviços
O setor de serviços, alavancado pelo turismo, foi responsável em grande parte pelo empregos formais criados em 2019.
A atividade gerou um saldo positivo de 1.155 empregos, porém, outros setores como o comércio e a construção civil tiveram saldos negativos, reduzindo a média de Foz do Iguaçu no ano.
Dezembro
Em dezembro, todos os estados registraram índices negativos. Foz do Iguaçu, no Paraná, seguiu a tendência e apresentou uma queda de 199 vagas.
O número baixo ocorre por conta de um fenômeno nacional. Em dezembro as empresas encerram contratos temporários, principalmente no comércio, indústria e construção civil.