A conversa com a Fabi, como é conhecida entre o cenário cultural iguaçuense, foi meio turbulenta, no meio do tradicional Café com Teatro. Eram várias pessoas passando, algumas fotografavam, outras simplesmente paravam para olhar. Bem no meio do vídeo um amigo meu e da Fabi, sem perceber que estávamos sendo filmadas, entrou no meio para nos cumprimentar.
Enfim, a conversa seguiu sem tropeços. A Fabi estava meio cansada, tinha acabo de sair de uma peça, a Cia Vira Colchão de Teatro – que ela faz parte – apresentou um Poket de 4 Peças do Mário Bortoloto, dramaturgo muito requisitado entre as peças iguaçuenses. A história da Fabiane Colling começa em Santa Helena, quando ainda na adolescência ela se interessou por teatro e começou a estudar a arte. Depois resolveu ser jornalista, começou então a faculdade. No segundo ano ela passou em um concurso público e desde então desenvolve a função de auxiliar administrativo.
No Jornalismo, Fabiane faz alguns freelas – trabalho específico requisitado para um tempo determinado -, no teatro ela ensaia à noite, nos finais de semana, quando pode, mas ainda assim, o considera um trabalho e não um hobby, e no trabalho, desempenha as funções que lhe são determinadas. Se divide em três para poder alimentar um único sonho, que serve de combustível para todas as outras atividades. Fabi ama o teatro, adora praticar com os colegas do grupo, gosta muito de fazer oficinas. Pretende um dia se arriscar mais, escrever, se tornar oficineira. Ela está recém nos 23, terá muito tempo para desenvolver todas as atividades que pretende!
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