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Ex-assessor pede cassação do mandato do vereador Zé Carlos (PMN)

 

Foto: Assessoria
Há pouco mais de um ano do fim do manadato, o vereador Zé Carlos vira alvo de denúncias de ex-assessor parlamentar

Jair Santos é ex-assessor e suplente do vereador Zé Carlos (PMN). Recentemente ele denunciou o então vereador, no Ministério Público com graves acusações, entre elas, compra de votos, abuso do poder econômico, desvio de verba pública, falta de decoro parlamentar, prevaricação e formação de quadrilha.

O ex-assessor pede ainda a cassação do mandato de Zé Carlos. Jair Santos saiu do PMN para entrar no PTC por volta de abril deste ano e segundo o vereador, desde então vem fazendo ameaças. De acordo com Jair Santos, ele fez um empréstimo para o partido no valor de R$9 mil, e o pagamento deveria ser feito em 29 parcelas de R$552 que Santos afirma ter pago do dinheiro dele, sem ajuda do PMN.

Já o partido afirma que pagou R$700 por mês ao ex-assessor até julho deste ano, mesmo ele tendo migrado para outra sigla em abril. Zé Carlos acredita que o corte desta verba foi um dos motivos que levou Jair Santos a fazer tais denúncias. “A executiva cortou o pagamento e ele começou a fazer estas papagaiagens para me prejudicar, o que ele quer é me desgastar politicamente”.

O vereador afirma ainda que as desavenças entre Jair Santos e a executiva do partido já vinham acontecendo desde novembro de 2010. Na ocasião o ex-assessor já teria manifestado a vontade de caçar o mandato de Zé Carlos. “Eu tenho um documento que ele fez de próprio punho em 4 de novembro de 2010 onde ele já estava tentando caçar o meu mandato”, denuncia Zé Carlos.

Desvio de verba pública – nas denúncias de Jair Santos encaminhadas ao Ministério Público ele afirma que além do empréstimo de R$9 mil, Zé Carlos fez outro empréstimo com desconto em folha de pagamento no valor de R$29 mil autorizado pela Câmara com assinatura do ex-presidente Carlos Budel em agosto de 2009.

De acordo com Jair Santos o dinheiro foi divido entre o presidente do PMN, Alexandre Freire, o ex-suplente Valdemar de Azevedo, o assessor Arildo Arruda de Oliveira, e outros membros do partido, Valdir Pinheiro, Odete da Silva e Antônio Alves dos Santos.

Vereador Zé Carlos disse estar tranquilo com relação às denúncias e afirmou com firmeza que são intriga e jogo político para o prejudicar politicamente. “Em 2010 ele já queria caçar meu mandato e colocar o [Valdemar] Azevedo no meu lugar pra fazer conchavo com a prefeitura. Eu sou o único vereador da oposição”.

Em nota publicada no site oficial do vereador, o presidente do partido, Alexandre Freire, tenta esclarecer as denúncias.

 

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