Uma competição de modelismo – que consiste na recriação, em escala reduzida, de um modelo de carro – vai movimentar o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) na tarde desta sexta-feira (05). A competição é promovida pelos acadêmicos do primeiro ano dos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica da Unioeste e faz parte da disciplina de Introdução à Engenharia.
Ao todo, 80 acadêmicos – divididos em dez equipes mistas – participam da disciplina, que busca motivar os “calouros” para participarem de projetos logo o início do curso. Em 2010, por exemplo, eles desenvolveram as criativas Máquinas de Goldberg, mecanismos extremamente complexos que realizam tarefas simples. Já em 2011, foi promovida a primeira edição da competição de modelismo.
Na competição, vencerá o carro que percorrer o trajeto em menor tempo. Desde abril, os estudantes estão responsáveis pelo aperfeiçoamento e a busca dos melhores ajustes técnicos para os carrinhos elétricos, adquiridos em 2011 pela Fundação Parque Tecnológico Itaipu. Para isso, durante todo o projeto, eles receberam orientações do Grupo Cataratas de Eficiência Energética (GCEE) e Baja Cataratas, formados na própria universidade e que já conquistaram resultados expressivos no Brasil e no mundo.
Para a montagem do projeto, tiveram que aprender conceitos e disciplinas que ainda não haviam aprendidos em sala de aula, como nas áreas de Gerenciamento de Projetos, modelismo, formas de construção de carenagens, suspensão, motor, transmissão, entre outras. “Além das questões técnicas, o projeto tem como objetivo a integração entre os cursos, o trabalho em equipe e a prática dos aprendizados”, destacou Cláudia Kostycz, representante da comissão organizadora do evento.
Foto: Assessoria |
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No ano passado, a competição já foi realizada no PTI. |
Antes de competição, às 14h, os participantes irão receber, no Auditório Integração, estudantes do ensino médio de um colégio estadual de Foz do Iguaçu. “Iremos mostrar detalhes sobre os cursos de Engenharia e tentar motivá-los a seguir a profissão que escolhemos”, explicou Cláudia.
Na sequência, os dez carrinhos – divididos em baterias – entram na pista montada no Antigo Refeitório. Além da busca pela rapidez nos carrinhos, parte dos estudantes formou uma comissão para desenvolver sensores de telemetria, tudo para que a cronometragem dos tempos tenha a maior precisão possível e outras irregularidades sejam evitadas.